sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Reflexões para 2018

O ano de 2017 se encerra em poucos dias. Esta é a última postagem do ano. Queria fazer uma retrospectiva do ano que passou, mas depois de ler alguns textos sobre a mudança dos estados mentais, resolvi fazer diferente. Ao invés de apenas fazer uma retrospectiva do que passou, tentarei elencar aquilo que eu aprendo neste ano.

A lição mais importante que eu pus em prática este ano foi a seguinte: “aquele que não sai para caçar acaba dormindo com fome; é preciso se arriscar para alcançar o mais e o melhor”. 2017 começou com o reino de Eldhestar lutando para sobreviver. Nascido das cinzas dos cavaleiros da virtude o reino estava se desfazendo. Mesmo com todo o empenho dos membros ele veio a ter seu fim. Os fatores foram muitos, mas o principal deles foi que a galera meio que “despilhou” de treinar. Então eu tinha duas opções: ficar a mercê de um grupo morto-vivo ou fazer um grupo novo. Reunido com alguns colegas (Manassés, Gabriel Melo e Hugo Catarino) formamos os Lordes de Ferro, com sede no Gama. Grupo que venho administrando desde agosto de 2017.

A segunda lição que aprendi versa sob liderança. “O bom líder é forjado diretamente na forja da adversidade e moldado com o martelo da vida e a bigorna da experiência”. A verdade é que eu nunca quis ser líder de um grupo. Acontece que se eu não fizesse isso, provavelmente hoje não teria onde treinar.   Além de aceitar o desafio de começar e treinar um grupo do zero eu me dispus a fazer uma liderança participativa e afirmativa, onde todos têm vez e voz dentro do clã. Tenho errado um pouco e acertado outro tanto. Mas o importante é que eu venho evoluindo junto com o grupo.

A terceira lição foi a seguinte: “nenhum de nós é mais forte que todos juntos. E não existe todos nós se um de nós está faltando”. Sei que vai soar como um clichê, daqueles bem piegas como “a união faz a força”, mas é bem isso mesmo. Eu não teria conseguido nada de não fosse o grupo maravilhoso que eu tenho. Eles não apenas compraram a ideia do grupo, mas se dedicaram de sobremaneira. Não tenho como deixar de agradecer.

A última lição que eu quero compartilhar com vocês é a seguinte: você não precisa esperar o ano novo para mudar a sua vida. Mude agora.

Estamos oficialmente de recesso. Nos veremos de novo em 2018. 




domingo, 17 de dezembro de 2017

Imprevistos (shit!) acontecem (e a importância de estar preparado para eles)

Hoje foi o último domingo de sol do ano de 2017. Clima meio nubladinho, perfeito para ir até o local de treino e passar algumas horas trocando golpes com seus colegas de reino. Mas acabou não rolando. Onde eu estava quando o ultimo domingo de sol do ano dava as caras? Estava preso no meu quarto, over medicado, me retorcendo de dor. E sem eu, não tem treino.

Ok, eu não quero parecer um babaca. Desses meninos bestas que se não forem não tem jogo de futebol porque a bola é dele. Mas acontece é que se eu não for para dar o treino, ou pelo menos para levar o equipamento da galera (todas as armas do reino ou a sua grande maioria são obra da minha forja), não tem treino. Acho que apenas três ou quatro membros do reino (3 ou 4 num universo de 20 membros mais ou menos frequentes) tem seu próprio material. E não, não dá para reunir de dez a quinze pessoas para lutar de só temos três espadas disponíveis.

Bom, você pode dizer que imprevistos, como ficar doente, acontecem. E que não tem nada que você possa fazer quanto a isso a não ser lamentar e ser um pouco compreensivo. Mas eu penso que não. Se a grande maioria dos membros já tivesse seu equipamento próprio, o fato de eu estar doente ou incapacitado de aparecer não atrapalharia os treinos.

“Ah Betão, qual é?” – interpela o rapaz de cabelos backpower e camiseta tanquinho – “Eu moro na pata que partiu! Tu imaginas como é complicado ficar andando para cima e para baixo com uma espada de espuma, num ônibus?”. Claro que eu entendo. Eu já fui para um treino de ônibus (combo ônibus + van) com saco de espadas e escudo. Mas entendo perfeitamente o seu ponto. Não é todo mundo que pode sair por aí carregando um arsenal na rua.

Outra opção seria que tivesse alguém, ou algumas pessoas responsáveis em levar parte do arsenal para os treinos. O problema é que isso maximiza as chances de alguma coisa dar errado. Imagina se eu divido o arsenal em espadas longas (Spartacus), Arming swords e espadas curtas (Bardo), escudos (Gato), Lanças (Diva) e nesse da, exatamente, o Bardo não vem.  

E como resolver esse problema? A curto prazo não tem. O ideal é que cada um fizesse sua arma de confiança e a levasse aos treinos. Ok, seu que carregar uma espada na van é complicada, mas se ela estiver numa sacolinha, fica até de boas.



segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Cuidando do seu bem mais valioso

Olá amigos. Desculpem a demora em escrever, mas muita coisa aconteceu desde a última vez que eu abri este blog para falar a respeito de Swordplay e coisas assim.

Eu tenho liderado um pequeno, mas promissor, grupo de swordplay aqui no Gama. Começamos os treinos em agosto deste ano e hoje já contamos com 10-15 pessoas por treino. Os Lordes de Ferro. Já temos até um canal no youtube e uma página no face. Dá um google por nós.

E como líder eu tenho percebido que as minhas responsabilidades vão bem mais longe do que coordenar os treinos e manter o equipamento em bom estado. Os meus jogadores acreditam na proposta que eu apresento. Eles acreditam no nosso grupo. E justamente por acreditarem no nosso grupo é que e descobri a coisa mais importante que um grupo de swordplay pode ter. Seus membros.

Muito recentemente eu estava contatando alguns jogadores “turistas” e tive o seguinte diálogo com um deles:

Jogador: Depois de umas coisas que rolaram, perdi um pouco do interesse em umas coisas q eu fazia. Mas sinto falta se vocês...
Eu: Como assim?
Jogador: Antes eu adorava treinar agora é só falta de vocês, mas a cama ou alguma coisa puxa pra ficar dentro de casa, né?
Eu: Eu entendo bem a sua posição. Tem dias que eu também não quero sair de casa para treinar. Mas é só me pôr em movimento que a sensação some por completo. Não pode deixar a preguiça é impedir de você de se divertir com seus amigos. Eu estou esperando por você no próximo treino, sem falta.
Jogador: Farei meu máximo pra ir pra vocês me darem muita porrada, porque tô sem treinar a muito tempo.
Eu: Não se preocupe. Você vai ver como é bom treinar com um monte de gente. Deu 14 pessoas no treino de domingo. Muita gente para dar porrada.
Jogador: Sim, tá aumentando muito. Tô vendo eles irem treinar no calorzão, na chuva... Sua equipe é ótima ^^.
Eu: Nossa equipe. Eu não teria conseguido sem você. Nós não somos um todo quando está faltando alguém.
Jogador: Vai estar completo domingo, e eu vou estar aí batendo nas costas dos outros e correndo...

Quando você cuida bem de seus membros, os seus membros cuidam do seu grupo.


A Importância da Malícia e da Cautela nas Relações Sociais no Swordplay

Na complexidade das relações humanas, é inevitável que, independentemente de quão bons sejamos e de quanto nos importemos com os outros, sem...