domingo, 29 de novembro de 2020

Entramos em hiato

 Tudo bem que a gente não publica nada desde setembro só que agora estamos entrando oficialmente em hiato. 

Obviamente nós não somos um anime famoso que pode se dar ao luxo de entrar em hiato por alguns anos enquanto seu autor recarrega as baterias mas não temos nada para escrever já tem algum tempo então é melhor oficializar logo que estamos em férias coletivas indefinidamente. 

Obrigado a todo mundo que acompanhou a gente até aqui e até um momento que a gente possa voltar. 

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Treinando na pandemia

 Até agora não me meti nos treinos do João, porque, enfim, são os treinos dele e eu não tenho nada que ver com isso. 

Entretanto eu gostaria de colocar uma experiência pessoal minha a respeito desse tipo de treinamento. quando eu comecei os treinos de quem jutsu no instituto me tem, eu passei praticamente o primeiro mês inteiro dando apenas 3 golpes: Men, kote e do. Respectivamente cabeça, pulso e abdômen. Com quase seis meses de treino, já participando de shiais e vestindo armadura eu continuava executando os mesmíssimo os três golpes. apenas por volta do décimo mês de treino foi que um dos coordenadores chegou para mim e disse que eu já estava batendo os golpes direitinho e poderia aprender a segunda postura. Até que momento eu conhecia apenas a chudan e passei a treinar também yaguiu e correnteza. apenas um bom tempo depois foi que eu fiz a minha primeira prova de graduação. Isso depois de ter apanhado muito debaixo daquela armadura de treino. 

O ponto onde eu quero chegar é que se eu fosse o João tivesse toda essa disposição para treinar eu pegaria a postura mais básica que existe com três ou quatro golpes e passaria meses treinando isso aí até que a minha memória muscular fosse perfeita para aplicar esses golpes sem pensar durante o combate.

Temos que pensar que apesar de ele ter vários tutores online, tão intusiastas quanto ele mesmo, nada disso substitui um bom dojo, com aulas presenciais de quem já treinou e já trilhou aquele pedaço do caminho da espada. 

Então logo minha saúde melhore Eu pretendo voltar a treinar aquilo que eu aprendi no instituto.

De novo não é o meu objetivo parecer desrespeitoso e nem tão pouco desmerecer o esforço que o João vem fazendo nas últimas semanas. 

mas todos hão de concordar comigo que se eu aplicar mil golpes de espada com mil técnicas diferentes em mil pontos diferentes da mesma árvore eu vou ter um resultado. entretanto se eu aplicar mil gols com a mesma técnica no mesmo ponto Eu vou ter um resultado bem diferente.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Swordplay é um jogo de elite?


“Depende”. Sim, se você esperava alguma outra resposta mais assertiva, me desculpe, mas eu não posso dá-la ainda. Boffer Swordplay como sabemos é um jogo. É diversão, é educativo, é bom para passar o tempo, é um hobbie… mas é de elite? O que é ser de elite? De que tipo de elite estamos falando? É possível que algo assim seja popularizado ou tudo não vai passar de um nicho de mercado apertadinho entre o animê e os outras tranqueiras nerds da vida?

Segundo o autor Thomas B. Bottomore, a palavra elite era usada durante o século XVIII para nomear produtos de qualidade excepcional. Posteriormente, o seu emprego foi expandido para abarcar grupos sociais superiores, tais como unidades militares de primeira linha ou os elementos mais altos da nobreza. A palavra elite evoca hoje em dia uma visão política de uma classe dominante, superior, com mais recursos. A Elite, de modo geral, pode ser considerada como um grupo dominante na sociedade. Especificamente, entretanto, o conceito possui diversas definições.

Uma delas designa aquelas pessoas ou grupos capazes de formar e difundir opiniões que servem como referência para os demais membros da sociedade. Neste caso, elite seria um sinônimo tanto para liderança quanto para formadores de opinião.

Outra forma de identificar uma elite é aproximando-a da categoria intelectual da classe dirigente. Neste caso, a idéia de formar opinião pública é substituída pela idéia de construção ideológica, entendida como a direção política em um dado momento histórico. Sob este aspecto, a elite cumpriria também o papel de dirigente cultural. A ideologia corrente de um determinado grupo seria mantida e coordenada, em tese, pela elite deste mesmo grupo.

Comercialmente falando “Elite” assume uma característica que indica qualidade e preparação para a vida no mundo capitalista neoliberal que vivemos. Pessoas que possuem um grau de educação maior que a maioria das outras pessoas, normalmente associada a um poder aquisitivo maior.

Assim, vejamos se o Boffer Swordplay é um jogo de elite. Normalmente seus equipamentos são caros. Suas versões de armas mais baratas, vendidas em eventos de anime ou similares quase sempre ultrapassam a soma dos 20 reais. Clãs, reinos e grupos têm normas de vestuário – coisas que outros hobbies quase nunca possuem. O fato de precisarem de acessórios como braçadeiras e peças que se parecem com suas contrapartes medievais, por exemplo, pode transformar uma inocente partida de fim de semana num gasto que pode facilmente superar os 300 reais. Tão certo quanto existe equipamentos caros (espadas de fibra e material importado) também existem suas contrapartes mais econômicas.

Hoje vivemos num mundo onde as pessoas não sabem mais ler. Ou não sabem, ou não querem, ou têm preguiça. Um bom leitor, daqueles que os professores de português adoram praticamente está em extinção. Para fazer o teste basta ir a qualquer escola e pedir que os alunos leiam as páginas de seus próprios livros. É uma leitura dura, sofrida e cheia de erros. Compreensão do que foi lido? É raro. Como professor posso atestar a veracidade desses fatos quando passei um trabalho – uma espécie de ficha de leitura – sobre um filme que assistimos em sala. “Desastre” é a palavra que me veio à mente quando vi o calibre da resposta dos alunos. E Boffer Swordplay demanda alguma leitura.

Então, dentro de uma visão mais simples do que temos hoje no Brasil o Boffer Swordplay é quase uma exclusividade de pessoas que sabem ler e têm algum dinheiro para gastar com seu hobbie. Não é diferente do aeromodelismo, da miniaturização, da coleção de selos… a elitização do gênero depende de quanto você está disposto a gastar com ele.

E no fim das contas o Boffer Swordplay é uma coisa de elite? De certa forma sim, uma vez que ele não vai, nunca, ser uma coisa para todos. Em menor grau ele vai ser como o futebol, que tem seus fãs e seus detratores; que tem seus “CR7” e seus “eu odeio futebol”. O Boffer Swordplay tende para um seletivismo de seus praticantes, tanto quanto qualquer outro hobbie.

E sendo de elite é possível que ele se popularize? Sim. Experiências bem sucedidas neste sentido já foram vistas e sentidas no Brasil. Grupos como o Makkakuh, o Stardust entre outros. Boffer Swordplayers bons, acessíveis  com poucos acessórios e com um forte apelo “popular” introduzem dezenas de jogadores todos os meses (quando não temos pandemia). Simplicidade parece ser a palavrinha mágica para fazer um jogo girar de forma muito adequada. Palavrinha que os veteranos parecem esquecer ou odiar. Iniciativas dessas pessoas realmente fazem a diferença neste espinhoso caminho.

O que precisamos fazer – com urgência – é encontrar formas de popularizar o Boffer Swordplay nos dias de hoje, no atual cenário. Ficar sonhando com eventos como o Bicoline ou o Battle of the Nations: Brazil é só isso... um sonho.

domingo, 10 de maio de 2020

Em vez de dizer não, fique calado no primeiro momento.


O poder do negativo

Eu sempre procuro enxergar partes das minhas práticas de vida em outros pontos da minha vida. Não dá para dissociar o “Betão professor” do “Betão que treina swordplay” do “Betão pai”. São só faces da mesma pessoa. E sempre que eu consigo fazer isso, ou seja, ligar partes diferentes da minha vida, eu costumo ter resultados muito bons. Se não resultados, pelo menos uma boa elucidação a respeito de alguma coisa.

Esses dias estava conversando com algumas pessoas e percebi o poder de uma negativa. O negativo tem um poder muito grande em nossas vidas, especialmente em redes sociais.

Sempre que eu tento trazer coisas novas, seja para os campos de treino, as salas de aula ou mesmo o convívio social com a minha família, um simples "não" tem um poder avassalador de fazer as coisas darem para trás. 

Foi isso quando tentamos mudar o formato das provas bimestrais do formato Enem (múltipla escolha a, b, c, d, e) para o formato PAS (certo/errado, onde uma errada anula uma certa). Quem se prepara bem para o PAS passa no PAS e no Enem. Quem se prepara apenas para o Enem pode até passar no Enem, mas reprova, com certeza, no PAS. O Processo de Avaliação Seriada da UnB é bem complicado.

As discussões já estavam bem avançadas quando um professor mais antigo levantou a mão e disse: “Ah gente, quanta complicação! Para quê correr tanto se o destino de todos é a morte? Eu que não vou fazer essa prova não. Ninguém pode me obrigar a seguir por essas propostas de vocês. Vamos fazer como a gente sempre fez, gente. “ Dito e feito, a proposta foi por terra e atrasamos o desenvolvimento dos alunos em alguns anos.

A mesma coisa acontece com swordplay. Toda vez que você solta uma ideia nova, diferente, aparece alguém com um “não”. Tem umas pessoas no meu grupo que eu aprendi a fazer audição seletiva do que eles falam.

Vamos fazer famílias dentro do grupo, para interagir mais o pessoal com a Lore do grupo: Eles reclamam das famílias; Vamos fazer classificações para que as pessoas mais competitivas se sintam engajadas: Eles reclamam das classificações; Todo mundo tem dois pontos de vida: Eles reclamam também dos pontos de vida! Então fica muito complicado criar alguma coisa, se eu der ouvidos a eles. Tem um que fica “acho que a gente deveria aprender umas técnicas novas”, aí quando a gente começa a ensinar técnicas novas ele vem “aí que isso é meio chato...”

Entretanto, nem todo mundo tem essa audição seletiva. Se um cara desses solta um “ah que ideia ruim, não quero” no meio de uma lista do zap ou de um grupo do face, já tem dez pessoas que pelo “pensamento de rebanho” vão bodejar o “não, não quero” junto com ele.

Por isso eu peço a você que se você não tem nada de bom a dizer de uma ideia que o pessoal do seu grupo acabou de soltar, fique calado. Quando a ideia for posta em prática, aí sim todo mundo vai adorar ouvir você.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Coronavírus: como manter se manter afiado na quarentena?


Estamos vivendo um momento crítico com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), já que, para superarmos a proliferação do vírus, precisamos manter o distanciamento social e, se possível, nos isolarmos em casa. Para atender a essa recomendação dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), escolas e universidades suspenderam todas as atividades presenciais. Além disso, algumas empresas adotaram o home office (teletrabalho), de modo que seus colaboradores trabalhem de casa. Além disso, seja por decreto ou por segurança a totalidade dos grupos de swordplay no Brasil suspendeu seus treinos.
Sabemos que ficar em quarentena causa um grande impacto em nossa rotina. Mas é possível se manter ativo e produtivo durante este período. Não apenas isso, é possível aprimorar habilidade e técnica igualmente.
10 dicas para manter a produtividade em casa: seja para os estudos,  trabalho home office ou suas habilidades com a espada

1. Nada de pijamas
Produtividade e pijamas não andam juntos. Então, quando acordar, tome um bom banho, tome café e troque de roupa. Como se você fosse sair para estudar ou trabalhar. Só não precisa ser uma roupa desconfortável. Afinal, você ainda está em casa. Isso vai ajudar você a manter sua mente ativa, a criar uma rotina e mandar a preguiça embora.

2. Separe o local de trabalho/estudos e o de lazer
Concentrar-se com a televisão ligada é uma tarefa quase impossível. Com pessoas ao seu redor falando alto, pior ainda. Para manter o foco, você precisa se distanciar de todas as distrações possíveis. O celular vai apitar toda hora, a Netflix vai chamar você para maratonar aquela série nova e as pessoas vão querer mostrar o último vídeo viralizado.
Então, desligue-se de tudo. Escolha um ambiente tranquilo da casa, aquele cantinho mais confortável, e mantenha o foco. Lembre-se de avisar quem mora com você para não interromper seu momento de dedicação aos estudos e/ou ao trabalho.
Uma boa forma de separar bem as coisas é ter uma agenda de coisas para fazer. No comecinho do dia escreva uma lista de todo o que você quer/ precisa fazer naquele dia. \Cada vez que você terminar um item dessa lista, risque-o da lista, ou como dizemos aqui no DF, tique-o (√). Com cada pequena conquista você vai se sentir mais disposto para continuar.

3. Permaneça-se ativo
Não fique o tempo todo navegando na internet e nas redes sociais.
Faça coisas produtivas como dar continuidade às aulas pelas diversas plataformas online de videoconferência. Se estiver trabalhando, faça home office.
Aproveite também para colocar os estudos em dia, organizar seu quarto, criar novos hobbies e, quem sabe, aventurar-se na cozinha com receitas novas. Vale tudo para não cair no tédio e no desânimo.
Aproveite também para treinar. Pegue sua arma favorita e vá para um lugar e treine seus melhores golpes. Treinar avanços, combos, footwork... Canais com tutoriais de esgrima é o que não falta.

4. Fique informado (mas sem excesso)
Como dizem por aí: equilíbrio é tudo! Por isso, tenha cuidado para não consumir muita informação e ficar na paranoia. Quando a gente fica muito focado em um tema, nossa cabeça começa a pifar e isso gera mais ansiedade e pânico.
Busque apenas o conteúdo necessário para se proteger e cuidar de seus familiares.
Na dúvida, fique com a opinião dos especialistas.

5. Qualifique-se com cursos online
O tempo livre é uma boa oportunidade para se atualizar e aprender coisas novas.
Com o contexto crítico do coronavírus, muitos lugares disponibilizaram conteúdos e cursos gratuitos em suas plataformas. Algumas delas já tinham essa opção antes mesmo desta crise.
Então, se joga! Olha só:
– Udemy: a plataforma liberou 40 cursos gratuitos na área de programação e tecnologia com aplicações supervalorizadas pelo mercado.
– O governo já oferecia diversos cursos gratuitos em suas plataformas, em várias áreas do conhecimento. Dê uma olhada na Escola Virtual e na Saberes.
– Aventure-se na Escola virtual da Fundação Bradesco.
– Do you speak english? Se não, comece pelo Duolingo. Se você já manja do inglês, vá de cursos gratuitos oferecidos no site da Havard. Já pensou uma qualificação dessa no seu currículo?
– Essa dica vai para os ilustradores e amantes de arte: a Faber Castell liberou cursos de desenho e ilustração, entre outras modalidades em sua plataforma. Os cursos vão ter certificados e são para a estimular a criatividade de crianças e adultos.
– Tem milhares de palestras (Ted Talk) no youtube. Não dão certificado, mas tem muito assunto legal para explorar.

6. Use a tecnologia a seu favor
A tecnologia e a internet transformou diversos aspectos do nosso cotidiano, incluindo a forma e a dinâmica como nós trabalhamos e nos relacionamos no ambiente digital. Então, use e abuse de ferramentas para se conectar ao conhecimento neste momento, ou mesmo para se divertir.
São muitas possibilidades para aprender coisas novas e conhecer lugares sem sair de casa:
– Duolingo: já mencionamos no tópico anterior, mas vale reforçar que, para aprender um idioma novo, o Duolingo é uma boa pedida. E o melhor: o download é gratuito.
– Explore museus com a ferramenta de tour virtual. O Museu do Prado e o Museu do Louvre são ótimas pedidas. Confira abaixo uma listinha com 10 museus disponíveis para navegar virtualmente:
1. Pinacoteca di Brera – Milão
2. Galleria degli Uffizi – Florença
3. Musei Vaticani – Roma
4. Museo Archeologico – Atenas
5. Museu do Prado – Madri
6. Louvre – Paris
7. British Museum – Londres
8. Metropolitan Museum – Nova Iorque
9. Hermitage – São Petersburgo
10. National Gallery of art – Washington
– Conte também com o Google Arts & Culture para conhecer obras de arte e ampliar seu conhecimento sobre os movimentos e correntes artísticas das belas artes.
– Ouça podcasts! Você tem uma imensidão de opções para ouvir, seja qual for a finalidade: diversão ou informação. Procure por apps que ofereçam este conteúdo de forma gratuita.
– E se as ideias acabarem, você pode recorrer ao Perfil do Instagram @coisasprafazernaquarentena para se inspirar com as sugestões de atividades (das mais simples às mais loucas) e passar o tempo durante o período de isolamento. Tem coisa até demais!

7. Baixe conteúdos gratuitos na internet
Alguns sites estão disponibilizando gratuitamente e-books e materiais para estudar. A Amazon, por exemplo, está com centenas e-books acadêmicos grátis, lançados por editoras universitárias sob o selo da Scielo Livros.

8. Conecte-se com seus colegas de sala/treino
O compartilhamento de ideias continua importante. Ainda mais quando falamos sobre manter uma rotina de estudos. Você pode trocar informações relevantes e ainda tirar suas dúvidas marcando reuniões com seus colegas por meio das plataformas digitais como o Zoom, Google Hangouts, Skype ou mesmo o WhatsApp.
Seja qual você escolher, continue trocando ideia com seus amigos e colegas de sala/treino.
Uma boa ideia é gravar algum vídeo curtinho e mandar para seus amigos. Deixe que eles avaliem sua postura e onde você pode melhorar.

9. Faça pausas quando necessário
Não se esqueça de descansar, é claro! Fazer pequenas pausas é essencial para movimentar o corpo e refrescar a mente.
E ainda, se você estiver trabalhando de home office, é essencial que você interrompa brevemente o seu fluxo de trabalho para se alimentar corretamente.
Quando estamos em casa, não vemos o tempo passar e se privar de alimentação só vai trazer prejuízos à saúde e à sua produtividade. Então, vá fazer os seus lanchinhos!

10. Relaxe e curta o ócio
Essa dica se relaciona um pouco com a anterior. Apesar de sabermos que se manter ativo é necessário para não cairmos no limbo do tédio, tenha em mente que a quarentena não é nenhum “intensivão” para você se  tornar um gênio, saber sobre tudo e adquirir várias novas habilidades. Tudo tem seu tempo.
Isso é óbvio, mas é importante reforçar que essas dicas não são uma regra.
Faça coisas que fazem você se sentir melhor neste momento e aproveite seu tempo livre, seja para produzir ou para ter um momento de descanso e desligamento.

Dica bônus: mantenha a positividade e vamos passar por isso juntos!
Pense positivo. Treine seus pensamentos para que estejam focados no melhor lado de toda a situação: você está fazendo tudo o que precisa ser feito para passarmos por esta pandemia da melhor forma possível. Daqui a um tempo, vamos voltar à nossa rotina habitual.



segunda-feira, 9 de março de 2020

Dia internacional da mulher

Sei que estou batendo de novo nesta tecla, mas é sobre o que eu quero falar. Se não quiser ler, tem ali do lado um botão em forma de "X". Clique lá e seja feliz.
Eu não canso de me impressionar - não, impressionar não é a palavra correta; o correto seria "me horrorizar", portanto, deixa eu começar de novo. Não me canso de me horrorizar com a quantidade de homens e jovens – nas faixas de 14 a 30 – com acesso a ampla cultura, conhecimento e informação, além de sólida formação intelectual, se comportam e pensam como verdadeiros imbecis e idiotas ao que se refere às mulheres.
Peço desculpas de antemão se estou ofendendo você, machista imbecil e idiota que por ventura estiver lendo isso, mas não é possível evitar o tom violento, pois é muito chocante este fato. Ainda mais com o 8 de março ainda fresquinho em nossas mentes.
E pensar que no meio dos jogos de swordplay e todas essas papagaiadas nerds que eu amo, estes homens (sic) circulam como se estivesses numa verdadeira era medieval, ou ainda pré-histórica. É muito lamentável. Mais que isso, é vergonha alheia.
É triste a necessidade das mulheres precisarem, em todo o planeta, de um dia para serem lembradas como são seres humanos que são, com direitos iguais ou distintos aos homens, justamente por causa do massacre misógino que sofreram e sofrem. Triste, porém necessário. Bandeira de luta que eu abraço e defendo. Não porque tenho mãe, esposa, sobrinha, tias e amigas em geral; mas porque é a única coisa certa a se fazer.
São machistas, machões, imbecis, alienados que pensam – ou têm certeza – que a mulher é um objeto seu, para decidir o que ela deve fazer e pensar. São eles que destratam mulheres, que fazem piadinhas idiotas, que dão cantadas, que mandam otos do próprio pênis ou ainda àqueles parvos que acham a mulher não passa de um objeto sexuado. 
Eu ainda fico com pena daqueles da zona da amizade (do inglês friendzone) que sofrem desesperadamente porque todas suas amigas não o desejam, não mantêm relações sexuais com eles. Ficam repetindo àquela ladainha de que as "mulheres não querem homens de verdade". Que homem de verdade? Você? Desculpe cara, mas não me faça rir. Você é oque existe de mais desprezível no gênero masculino.
E ainda "cantam de galo", se vangloriando como verdadeiros imbecis que são, de quantas mulheres e/ou amigas já “pegaram”. Fico me perguntando o que as mães deles pensariam deles se vissem estas atrocidades. Quem sabe voariam alguns tamancos ou havaianas de pau.
Mulheres precisam de respeito. Pense nisso. Respeitar a mulher é respeitar a si mesmo como ser humano. Se não quer fazer por elas, ok. Seja egoísta: faça por você mesmo.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Treino em dia de chuva

Esses dias eu tenho visto que os demais grupos de sword do Brasil inteiro estão se organizando para voltar do recesso. É muito legal começar a ver de novo movimentações no Instagram e no Facebook e até mesmo alguns vídeos no YouTube mostrando como tem sido a volta aos treinos nos mais diversos locais do Brasil inteiro. só aumenta a nossa vontade de querer voltar a treinar, com muita garra e muita dedicação para fazer do ano de 2020 um ano inesquecível para o sword. 
Entretanto eu também sei que esses primeiros meses do ano são meses chuvosos na maioria dos estados brasileiros. E normalmente a chuva teima em cair exatamente no dia do treino. 
Venho conversando com alguns grupos que não se importam em treinar debaixo d'água. Ora, eu mesmo já participei de um treino muito divertido em baixo de muita chuva. Esse treino foi inesquecível de várias maneiras, que vão bem além da diversão, como por exemplo sapatos emprestaveis, roupas muito molhadas no banco do carro, reclamações infindáveis da minha esposa sobre o pegar uma gripe de uma pneumonia ou coisa pior, além, é claro, do estrago que alguns equipamentos vão sofrer. 
Entretanto, com o passar dos anos a gente vai ficando um pouco mais seletivo do que vai colocar no banco do seu carro e vai prestando mais e mais atenção algumas condições meteorológicas que acabam por dificultar ou mesmo invalidar alguns treinos. 
Para quem não sabe o meu grupo, os Lordes de Ferro, treina na cidade do Gama em Brasília. Brasília, além de ser a capital do Brasil também e a cidade do Brasil que tem maior incidência de raios. Portanto, na minha cabeça, colocar um treino em dia de chuva é querer dar chance para o azar. 
E mesmo que não caia nenhum raio na cabeça de ninguém, o simples fato da grama ou do local do treino estarem molhados já é um convite a algumas quedas bem espetaculares. 
O fato é que ninguém quer perder um dia de treino, especialmente quando esse treino só ocorre uma vez por semana. Mas também você tem que ponderar se os riscos valem a pena na diversão. 
Essa é uma coisa que cada grupo tem que definir internamente. Vale a pena arriscar um raio na cabeça ou uma perna quebrada depois de uma queda ou escorregão por algumas horas de treino? 

A Importância da Malícia e da Cautela nas Relações Sociais no Swordplay

Na complexidade das relações humanas, é inevitável que, independentemente de quão bons sejamos e de quanto nos importemos com os outros, sem...