segunda-feira, 15 de junho de 2015

Ser um líder melhor.

O segredo da boa liderança

Todo grupo precisa de líderes. Pessoas mais experimentadas que assumem a ponta, guiam os mais novos no caminho das armas, mostram o que se deve fazer e o que se deve evitar. Normalmente em grupos de sowrdplay ou soft combat os líderes são os guerreiros mais habilidosos ou mais antigos.

Todos os grupos têm uma estrutura hierárquica. Além do rei ou do chefe do clã existe normalmente um grupo de pessoas que ajuda o rei. São membros mais antigos, graduados ou de confiança do reino. São chamados de conselheiros, cavaleiros de elite, as mãos do rei... o nome pouco importa. O trabalho deles é definir as melhores soluções de maneira rápida e espontânea para que o grupo não perca o seu movimento.

É também dever dos conselheiros e líderes seguir as regras do reino, ainda mais quando o assunto for chamar a atenção de alguém do grupo. Esta situação exige muito cuidado para não desmotivar o colega de grupo nem desrespeitá-lo. Segundo Namy Kimizuma  (especialista em relações pessoais empresariais e esportivas), quando um colega de treino cometer algum erro, o ideal é riscar a palavra bronca do manual. Nesse caso, o adequado é ter uma conversa particular e explicar como o trabalho ou o fato deveria ter sido conduzido.

O líder direto é quem deve falar com o combatente. Se for um lanceiro, o chefe dos lanceiros, se for um escudeiro, o chefe dos escudeiros e assim por diante. O papo deve ser sério, franco e bem objetivo. E o conselheiro não pode ressaltar apenas os pontos negativos. Ao elogiar um colega, você cria um clima melhor. Assim, vai ser menos difícil quando precisar fazer alguma crítica. O guerreiro vai perceber que a conversa corrige o que requer conserto. Os elogios são sinônimos de um reconhecimento imprescindível para o crescimento pessoal e de todo reino.

Uma boa média nesse assunto é elogiar em grupo e criticar em particular. E mesmo quando estiver em particular com a pessoa procure ser firme, direto, mas ainda assim educado. O tom de voz e a postura corporal costumam dizer mais do que as palavras.

Exemplo:  Ao ver que um dos soldados da infantaria leve está exagerando nas provocações ao time adversário, xingando impropérios na frente dos colegas, cabe ao comandante daquele grupo falar com a pessoa.

Ele deve chamar a pessoa do lado e comentar algo mais ou menos assim: “Cara, você tem melhorado muito no combate, parabéns. Mas não rola descuidar do que a gente fala, né? Vamos maneirar no xingamento na frente dos pequenos, ok?”

Mas você deve tomar cuidado para não entoar o mantra do mau líder: do as I say but dont do as I do – Faça como eu falo, mas não faça como eu faço.  Não existe nada pior ou que desmotive mais o seu colega de treino do que você, como líder, cobrar dele uma atitude que você não tem. Se você é highlander cobrar que outra pessoa aceite golpes é no mínimo hipocrisia. Se você xinga, nem que seja um simples “porra” ou um inofensivo “pônei maldito!” você tem que tomar cuidado para não soar hipócrita e mal caráter na frente dos amigos.


E no mais, se você se sentir desrespeitado pela forma como o conselheiro ou o líder do clã conversar com você, tente conversar com ele em outro momento, explicando porque você se sentiu desconfortável. Se isso não adiantar, quem sabe seja a hora de você abandonar o grupo. Um lugar sem respeito apenas diminui você e não vale à pena. 

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Tamanho é documento

O tamanho do escudo.

Uma coisa que sempre me preocupou quando comecei a treinar swordplay é o tamanho das coisas. Quer dizer, como uma atividade desportiva deveria haver algum tipo de regra para indicar o tamanho máximo de escudos, espadas, lanças e outras coisas não é?
Qual não foi a minha surpresa ao descobrir que não existia uma regra geral para isso? Que cada grupo tem suas próprias regras para cada coisa dessas. Isso é, quando essas regras existem.

Estudando mais à fundo eu descobri que quando você faz uma arma ou equipamento pessoal ela deve ser talhada de modo a ser perfeita para o seu uso. Uma arma ou equipamento pessoal deve ser feita e planejada sob medida.

Assim resolvi compartilhar com vocês algumas das minhas descobertas sobre o tamanho certo que um escudo deve ter.

O segredo aqui é a proporção. O tamanho do escudo deve ser proporcional ao tamanho do seu usuário.

Escudo redondo (round shield):
Se você usa um escudo redondo (chamado popularmente de round shield) o diâmetro do mesmo deve ser a medida dos dois antebraços do usuário, contanto com o punho fechado. Dessa forma um rapaz que tem 38cm de antebraço e punho fechado teria que ter um escudo redondo de pelo menos 76cm.

Heather Shield
O comprimento máximo desse escudo deve ser a medida da ponta do dedo médio do usuário até o alto do seu ombro. Já a largura é determinada por dois terços desse valor. Se do ombro à ponta dos dedos a medida for de 84cm esse será o comprimento máximo do escudo e a sua largura máxima será de dois terços desse valor, ou seja 56cm.

Escudo Gota (Kite Shield)
Já modelos como o Gota (também chamado de Kite Shield) devem ter uma largura máxima de acordo com a medida do antebraço do usuário, somado com o dobro do comprimento de sua mão estendida. Uma amazona com 35cm de antebraço e mais 20cm de mão estendida deveria usar um Escudo Gota com 75cm de largura. O seu comprimento máximo deve ser o mesmo da distância do ombro do usuário até o seu joelho.  



domingo, 7 de junho de 2015

Nenhum de nós sozinho é maior que a soma de todos nós juntos.

Um conceito vencedor e cada vez mais valorizado no campo de batalha é o trabalho em equipe. Ter agilidade para desenvolver trabalhos em conjunto tem sido um das qualidades mais exigidas para qualquer guerreiro. Trabalhar em equipe significa criar um esforço coletivo para resolver um problema, vencer um obstáculo, contornar uma situação. Em poucas palavras são pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa visando concluir determinado trabalho, cada um desempenhando uma função específica, mas todos unidos por um só objetivo, alcançar o tão almejado sucesso.

A atividade em equipe deve ser entendida como resultado de um esforço conjunto e, portanto as vitórias e fracassos são responsabilidades de todos os membros envolvidos. Vejo muitas pessoas nos diversos grupos que conheço que estão trabalhando em grupo e não em equipe, como se estivessem em uma linha de produção, onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. O lanceiro apenas ataca com a lança e mantém a posição que foi designado a manter, mas não faz nada além disso.

No trabalho em equipe cada membro sabe o que os outros estão fazendo e reconhecem sua importância para o sucesso da tarefa. Os objetivos são comuns e as metas coletivas são desenvolvidas para ir além daquilo que foi pré-determinado. O trabalho em equipe possibilita trocar conhecimentos e agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados. Na sociedade em que vivemos, o trabalho em equipe é muito importante, pois cada um precisa da ajuda do outro. Não existe vitória sem trabalho de equipe.

Pense numa vela acesa, ela é bonita, envolvente, ilumina tudo ao seu redor. Uma vela acesa simboliza esperança, harmonia, fé. Por si só é bonita, porque ela mesma tem a sua luz. Mas a vela por outro lado é muito frágil, e qualquer vento ou sopro pode apagá-la.

Transferindo isso para nosso querido esporte podemos concluir, que por mais que tenhamos luz própria, que brilhemos e tenhamos talento, é preciso lembrar que sozinhos nós somos muito frágeis e é exatamente por isso que qualquer problema do dia-a-dia pode ofuscar o nosso brilho. Daí a importância de entendermos o poder da ajuda mútua, sempre lembrando de que líderes e equipes superam crises quando se unem.

Saiba que quando pegamos os nossos sonhos e juntamos com os sonhos de outras pessoas, tudo se torna mais forte, iluminado e por mais escuro que o mundo pareça ser, quando o ser humano se junta consegue milagres extraordinários. O ser humano trabalhando em equipe, colaborando uns com os outros, cooperando. Consegue com certeza, afastar a escuridão e todos os problemas que possam afligir a organização.

Quando treinamos temos de ter em vista sempre a visão do campo de batalha. Muitas vezes o time mais talentoso não é o vencedor e sim o time que trabalha junto. O lanceiro é difícil de vencer sozinho? Junte-se com mais dois colegas e flaqueie: um vai pela frente, outro pelo flanco direito e mais um pelo flanco esquerdo. Não existe guerreiro que dê conta de três atacantes assim (ok, sei que existem, mas são minoria). Você dividiu seu grupo em duas unidades e uma delas está em dificuldades? Não hesite em atravessar o campo de batalha e dar algum suporte.

No campo de batalha temos que enfrentar muitas adversidades, mas quando nos juntamos um ao outro a coragem aumenta, o nosso potencial se duplica e os nossos objetivos se tornam mais passíveis de realização.

A Importância da Malícia e da Cautela nas Relações Sociais no Swordplay

Na complexidade das relações humanas, é inevitável que, independentemente de quão bons sejamos e de quanto nos importemos com os outros, sem...