Uma coisa que eu aprendi com esportes – e não apenas com o swordplay
– é que no campo e na quadra é que superamos a nós mesmos. E não falo apenas da
simples superação física de correr um pouco mais, de se esforçar um tiquinho
além ou de fazer aquilo que até algumas semanas atrás você considerava
impensável.
O esporte permite que você consiga vencer o maior inimigo
que você tem: você mesmo. Vi num dojô de karatê uma vez a seguinte frase: “quem
vence o oponente é forte, mas quem vence a si mesmo é poderoso”. E o que é
vencer a si mesmo? É se superar com o espírito. É quando o seu corpo diz: “ok, já
deu pra mim” mas o seu espírito continua inflamando suas células, bombeando energia
e gritando a plenos pulmões: “bring it on!”
Tenho uma amiga que me contou que quando começou a treinar
swordplay ela era muito ruim. Ruim quanto? MUITO. Péssima. Se ela fosse lutar
contra um boneco de aparar golpes – como aqueles que têm em academias de MMA –
provavelmente ela perderia.
E o que ela fez depois de quatro treinos sem matar ninguém? Decidiu
que se tornaria boa naquilo. Passou a treinar com afinco e nunca desistir de
uma luta, mesmo que o outro oponente fosse o melhor guerreiro da guilda. Ela passou
a olhar o mundo com os olhos inquisidores, prontos para captar qualquer novo
movimento ou desvendar qualquer técnica. Ela passou a ser mais do que ela já era.
Ela passou da postura “ok, estou derrotada” para a postura “ok, o que eu posso
aprender com isso?”
Hoje ela luta bem. Já lutou com a coxa estirada, com o dedo
estourado por conta de um golpe dado com o cano de uma espada e até já voltou
para casa com um olho roxo devido a uma lançada que levou bem na cara. Mas ela
não desistiu e treino após treino ela continua evoluindo.
E sabe qual que é a melhor parte disso tudo? Se você consegue
levar essa postura para o seu esporte favorito, seja ele swordplay, futebol ou
seja lá o que for, você é capaz de levar essa ideologia para o resto da sua
vida. O que você está esperando para começar a vencer?
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