terça-feira, 7 de julho de 2015

E veio a guerra

A batalha da floresta escura


Domingo, 05 de julho de 2015 já entrou para a história do Swordplay no DF, como o primeiro dia de guerra entre a Irmandade dos Assassinos e o Reino dos Cavaleiros da Virtude. Foi um evento de swordplay que congregou no mesmo lugar mais de 80 praticantes do desporto. Além disso que quebrou o antigo recorde de deslocamento de grupos (o grupo dos Cavaleiros levou 49 pessoas ao duelo – o recorde anterior era de 44 pessoas). Muito mais do que decidir quem golpeava melhor com espadas de espuma foi uma experiência única, diferente, histórica.  

O evento foi intenso e cheio de momentos com informações valiosas por todos os lados. Trouxe de lá dois prêmios inestimáveis: conheci pessoas fantásticas e Sinto ter trazido uma lista interminável de coisas para melhorar. O mundo estava ali, pronto para ensinar. Espero ter aprendido as lições direitinho.

Foi uma oportunidade inestimável para entender através das palavras e experiências o que viemos treinando desde o começo do ano, quando efetivamente o reino dos cavaleiros da virtude começo, das cinzas dos antigos “lobos do sul”. Naquele domingo foram forjadas histórias reais, que representaram suas luzes e sombras, e que deixavam claro como o treinamento duro e sua constante dedicação ao Caminho são um exemplo que engrandece as pessoas que são capazes de transformar a vida daqueles que seguem os seus passos.

Pude lutar com diversos companheiros de caminho, disputas contra técnicas que nunca havia visto. Lutas tão intensas e a meu ver divertidas, que poderão trazer lembranças de combates únicos que me incentivaram a algum dia, através do treinamento, poder aprender aquilo que meus irmãos de treino se empenharam tanto em me ensinar. Também encontrei muitos dos meus erros, lutar contra tanta gente nova também me ajudou a revelar minhas fraquezas, minha falta de postura, os meus erros de estratégia. Porém com essa mistura de admiração e de erros a corrigir, voltei cheio de emoção e vontade de redobrar o treinamento para conseguir transformar isso em algo melhor.

Por outro lado, sempre senti que o Swordplay é um “descanso” de um mundo que às vezes está perdido na confusão sem sentido. Onde o mundo é problemático, mas as estratégias de combate e a luta um contra um fazem tudo ficar um pouco mais claro e direto, como um pouco de água fresca para os que têm sede.

Se treinar com os Cavaleiros da Virtude é beber um pouco de água fresca, estar num combate, tão próximos de outro grupo é como beber direto da fonte mais pura. E conviver com as diferenças dos dois grupos me mostrou que não existem monstros do outro lado das lanças. Bem, quem sabe exista um ou outro ogro, mas do lado de cá também o sou.

Agradeço a todos os guerreiros e generais que nos ajudaram e conviveram, especialmente ao Rei Alexandre que se aproximou de nós e compartilhou seu tempo e sua energia, Caio Nagell e Lucas de Lima (da Irmandade)  que compartilharam a batalha, e ajudaram para que a viagem fosse tão profunda e frutífera.

Dizer obrigado por tudo é pouco.  Essa batalha redobrou minha admiração pelo esporte como um todo. E quem ganhou? Pouco importa. O que importa é que muitos se enfrentaram, uns poucos se odiaram e muitos viraram irmãos. 

4 comentários:

  1. Parabéns pelo encontro! Muita gente reunida em prol do esporte e sem maiores problemas! Gostei da matéria, só gostaria de corrigir a questão do "recorde", porque o Reino de Aversa levou 55 membros em um treino conjunto há um tempo atrás, logo, apesar de ser muita gente, não é um recorde. Mas contar recordes não é problema, se a diversão é verdadeira, não há necessidade disso! Parabéns!

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  2. Ah Filipe, obrigado por esclarecer.
    Eu achava mesmo que tínhamos levado mais gente. Foram dois ônibus escolares saindo de Santa Maria para o Parque da Cidade. 49 virtuosos. Mas do jeito que as coisas vão, logo batemos esse recorde!
    Abraços e obrigado por comentar!

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  3. Massa! Bom texto!! Boa sorte no swordplay!

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