“O que eu queria era que as pessoas se conscientizassem que
swordplay é um hobby tão importante quanto qualquer outro e não uma coisa que você
faz quando não tem mais nada de interessante para fazer”. Essa frase, pescada
entre tantas outras que abundaram a reunião pré-treino conjunto, ocorrida neste
domingo 15 de janeiro de 2017, me fez questionar. Swordplay é uma coisa sem
importância na vida de seus praticantes?
Eu já abordei aqui, em outras ocasiões, sobre você ir ou não
ir a um treino de swordplay por este ou aquele motivo. A grande lição que se
tira daquelas postagens antigas é que você tem de dizer quais são as suas
prioridades e ser fiel à elas. Se você acha que é mais importante para você,
fique em casa vendo a reprise do CBOLOL. Se for socialmente imperativo que você
saia com a sua esposa, vá com ela. Caso a escola/faculdade/empresa/trabalho
exigir sua presença, não se negue e vá. É como dizia a sabedoria da minha mãe: “primeiro
a obrigação, depois a devoção”.
Então tudo recai sobre o quanto você gosta de bater
espadinhas com seus amigos e quanto você está disposto a investir do seu
tempo/dinheiro/energia para isso. É isso com todos ou com quase todos os
hobbies. É a dedicação que faz de você um colecionador de quadrinhos ao invés
de um simples leitor ocasional; é a dedicação que faz você ser um conhecedor de
animes ao invés de um cara que confundo e o jovem Gohan com o Yancha, em Dragon
Ball; é a dedicação que faz você se tornar uma referência no seu reino pelo uso
da sua arma ou aquele cara que aparece vez sim, vez não.
Entenda que não estou dizendo que o cara “referência” é mais
importante que o cara que vem treinar a cada solstício de verão. Eu não estou
dizendo, porque eu não preciso dizer. Quem você quer no seu reino/clã? Um cara
ponta firme, que aparece quase sempre ou um sujeito que vai trocar o treino
pela primeira maratona de Star Wars no Netflix? Se você leu até aqui já sabe a
resposta.
Dedicado ou não dedicado... o que você prefere? |
E como fazer com que a pessoa se torne um membro dedicado?
Não existe resposta certa ou receita de bolo para isso. Para que isso aconteça você
te de criar no seu jogador uma satisfação por vir jogar que seja maior do que a
satisfação que ele tem em outros hobbies. E isso nem sempre é possível.
Parafraseando Jim Ronh, no seu seminário de fim de semana
sobre gerenciamento e planejamento de carreiras, num grupo de dez pessoas temos
a seguinte proporção: três fazem a coisa acontecer, cinco são “encostados”, um
é inconstante e o que sobra é do contra. É assim em todas as empresas e grupos de
trabalho que você puder imaginar, com uma diferença mínima entre as categorias.
A boa notícia é que se você tiver pelo menos 30% dos seus membros como
dedicados o seu grupo tem uma chance muito boa de expandir e ir para frente.
Era isso. Mas antes de sair gostaria de deixar a pergunta
para vocês: você tem se dedicado o bastante para fazer do seu grupo uma coisa
divertida para todo mundo?
Olá Valberto!
ResponderExcluirÓtimo texto e inspirador para quem quer continuar seguindo em frente com os trabalhos!
Que bom que escreveu a pergunta no final do texto!
Continuarei a me esforçar para realizar meus trabalhos para o próximo com empenho e qualidade!
Att: Clériston Sales
Warlike Souls Brasil - Sorocaba/SP