segunda-feira, 20 de maio de 2019

A amazona e o Matsuri


Esse terceiro final de semana de maio de 2019 foi bem movimentado para a galera dos Lordes de Ferro. No sábado tivemos o já tradicional evento do Matsuri, no Centro Interescolar de Línguas, na cidade do Gama e no domingo tivemos a primeira edição do Amazona de Ouro, competição voltada exclusivamente ao público feminino. Ainda “ressacado” pelo trabalho nos dois eventos vou tentar fazer um relato sucinto do que aconteceu nos dois.

Matsuri: ano dois. Dessa vez estamos preparados.
No ano passado fomos convidados pela sensei Veryanne Couto para fazer parte do hall de atrações do evento, trazendo um pouco de ação com nossas batalhas campais. O primeiro ano fomos pegos desprevenidos pela quantidade de pessoas que assolou o nosso estande, como pode ser visto na postagem “Relato do evento do 6º Matsuri no Cil Gama (21/05/2019)”. Fomos literalmente tomados por um tsunami de otakus enlouquecidos em busca de usar jutsus e se baterem com espadas de espuma.

Dessa vez estávamos preparados. Preparamos um arsenal especialmente para o evento e mudamos a nossa localização para perto do auditório. Se ficamos mais escondidos em relação ao ano passado também ficamos mais protegidos. Sombra o tempo todo e um espaço bem bacana para expor as armas. Um adicional extra é que tivemos acesso a um privilegiado espaço não utilizado na unidade do CIL: uma área de horta desocupada que serviu de arena para grupos maiores.

Ao contrário do ano passado, desta vez cobramos pelo uso das espadas e fizemos registro de quem as usava. Isso diminuiu – e muito – o tsunami de cosplayers do Naruto que queria simplesmente destruir o equipamento. Saldo final? Grana o bastante para comprara vários rolos de silvertape (na verdade três ou quatro), jantar de pizza para todos os participantes do estande e menos de três espadas seriamente avariadas. Se me perguntar, foi um sucesso.

A tabela de preço:
Duelo x1 – R$2,00 (melhor de três)
5 minutos de porrada (sem perder a amizade) – R$ 3,00
30 minutos (só para quem tem coragem) – R$10,00
O dia todo (vai e volta quantas vezes quiser) – R$15,00
Ano que vem teremos mais!

Em busca da mais forte.
No começo de 2019, com o intuito de incentivar e valorizar a participação das meninas no grupo dos Lordes de Ferro, começamos a organizar uma competição chamada Amazona de Ouro, que premiaria melhor combatente do grupo.

Foram cinco meses de muito preparo e treinamento que culminaram com uma competição que reuniu as oito mais corajosas guerreiras. Sei que oito não parece um número muito grande à primeira vista, mas é um grande feito se tratando do Distrito Federal. As competições foram divididas em três modalidades: arma favorita, lança e arco e flecha.
Num espírito super esportivo as meninas deixaram de lado a figura dos juízes, arbitrando elas mesmas suas próprias lutas com honradez e verdade. Uma coisa quase que impensável em qualquer outro tipo de modalidade esportiva. A câmera filmando era apenas para lembranças e não para ser usada como VAR.

As competições de arco foram de longe as mais divertidas e que tiveram mais interação da torcida. Cada flecha disparada parecia que era um chute a gol. “Rusha em cima dela, rusha”, gritava a torcida quando uma das meninas estava de arco armado e corria na direção da adversária. “Errou!”, com direito a sotaque de Fausto Silva quando a flecha passava longe dos alvos pretendidos.

A estrutura foi montada para que cada menina enfrentasse todas as outras pelo menos uma vez dentro das competições. Vitórias somavam 3 pontos, empates 1 ponto e derrotas 0. Ao final Rivca Rocha (Caska) tirou primeiro lugar, seguida de perto (apenas três pontos de diferença) por Jéssica Souza (Cabelo de fogo) e  com a Janaína Stephany (Linfër) em terceiro lugar.

Nem tudo foram flores, no entanto: duas competidoras não conseguiram chegar à tempo no campo de honra e foram desclassificadas. Uma delas chegou às 15:10 e a outra às 15:30, mas o tempo limite era as 15:00 horas.

“Puxa Betão, não dava para abrir uma exceção?”

Não. Quer dizer, eu poderia, claro, mas preferi me manter com as regras. Se fosse um concurso público, competição oficial ou vestibular elas teriam sido eliminadas. Sei que é uma lição dura, mas é uma lição que todos tempos que aprender. Outro ponto a destacar foi a baixa adesão de outros grupos. Do Alamut nenhuma menina veio competir (Yukki, estou olhando para você!), da Távola Redonda também não (eu sei Pandy, concurso público em primeiro lugar! Espero que você tenha passado!). Vai ver o Gama é longe demais. Eu entendo isso.

A Aliança mandou duas guerreiras muito corajosas: Giovana Campanaro e Isabela Campanaro (gêmeas!) que abrilhantaram a nossa competição.  Sou muito grato demais a elas.

E no fim? No fim foi uma grande brincadeira, onde todo mundo se divertiu e curtiu. Esse é o nosso espírito, é assim que fazemos as coisas. E agora? Agora é relaxar que semana que vem começam os preparos para o Cavaleiro de Ouro. Competição masculina. Sim senhor. 

Até lá.  

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