terça-feira, 31 de março de 2015

Swordplay no DF

Você gosta de RPG? Anime? História antiga? Lutas de espada? Conhecer gente legal? Pois eu convido você a conhecer a Liga de Beufort, composta aqui no DF por quatro “reinos”: 

- O Reino de Nova Ibelin (Verde com o Leão Dourado). 

- O Reino de Grisel (Cinza com o Lobo Negro)

- O Reino dos Cavaleiros da Virtude (Amarelo com o Cavalo Negro)

- Ordem dos Grifos de Prata (Azul com o Grifo Branco). 

Procure aquele que for mais próximo da sua casa e compareça aos treinos. Juro que você não vai se arrepender. Eu treino com os cavaleiros da virtude, no condomínio Santos Dumont em Santa Maria – DF. Venha nos visitar todos os sábados às 14:00 horas, na praça central. 

sábado, 28 de março de 2015

O guerreiro imortal

Highlander

Um dos maiores problemas na relação que as pessoas têm no swordplay é o highlander. O highlander deve fazer uma referência ao filme homônimo de Christopher Lambert e Sean Connery, onde guerreiros imortais combatiam entre si através do tempo e da história em busca de um “prêmio” que ninguém sabia ao certo o que era. Ele podem serem mortos, mas sempre ressuscitam, sem ferimentos. A única forma de matá-los permanentemente seria cortando suas cabeças.

Por definição o highlander é aquele jogador que não aceita os golpes que recebe. Sempre pega de raspão, pega no braço, na perna, pega só no tecido da roupa, ou magicamente ele esquece que recebeu os golpes. Pode ser que faça isso por malandragem (o que é mais comum) ou por desatenção (quem sabe aquele golpe que você deu nas costas dele foi tão leve, que no calor da batalha, ele nem sentiu), ou mesmo por desconhecer as regras (como assim, um golpe no peito mata?).

Pode ser que ele se sinta o fodão (perdoem o meu francês) “esquivando” a morte desse jeito, mas tudo o que ele faz de verdade é foder com o jogo. Acontece que o highlander acaba estragando a diversão de todos no campo de batalha.

O que de pior pode acontecer se você morre numa batalha no meio do treino? Ir para a zona de respawn, contar até dez e voltar para a luta? Passar o resto do round sentando na grama olhando os outros se estapearem com espadas de espuma, esperando a sua vez de voltar?

Quando eu praticava kenjutsu foi me ensinado que devemos agradecer os golpes que nos acertam em cheio. Eles são a chave para o nosso desenvolvimento pessoal. Pense bem: um lutador mais graduado (ou sortudo) acaba de mostrar a você um ponto fraco na sua maneira de lutar. Qual a melhor maneira de agradecer isso? Agradecer ao colega, parabenizando-o pelo golpe ou fingir que nada aconteceu e continuar lutando feito um Wolverine furioso?

Reeducar um colega assim pode ser um assunto bem espinhoso. É mais ou menos como chegar a um amigo e explicar que ele tem mal hálito ou coisa assim. As pessoas costumam comentar quando ele não está por perto, mas na maioria das vezes são incapazes de chegar na pessoa.


Algumas políticas de treino ajudam a evitar isso. Peça que seus jogadores “cantem” bem alto o lugar onde foram atingidos. Peça a outros jogadores mais graduados para que sirvam de juízes e relembrem aos highlanders que eles têm apenas dois e não dois mil pontos de vida. 

quarta-feira, 25 de março de 2015

Descobrir a técnica ou aprender a técnica?

Para quem não sabe eu sou professor. E uma das minhas manias é ensinar as coisas aos outros. Eu acredito firmemente que quando eu divido o que eu sei com outras pessoas o conhecimento se multiplica. É como aquela propaganda do canal futura: conhecimento é a única coisa que quanto mais você divide com os outros mais se multiplica. Outra de minha mania é aprender. Eu quero conhecer o máximo de coisas que eu puder.

Assim, sempre que eu posso dou dicas a meus colegas de treino. Desde posturas, de como segurar a espada, de como bloquear com o escudo, mas especialmente de como eles podem vencer a minha técnica. Eu os ensino o caminho das pedras de como podem me vencer. Derrotar aquilo que eu faço de melhor. Sei que parece estranho. Por que eu ensinaria aos outros uma forma segura e verdadeira de me vencer? Será que eu gosto de perder?

Não. Nada disso. Como professor eu gosto de ver todos à minha volta evoluindo. E quanto mais o meu grupo evoluir, mais fortes seremos. Eu ensino o cara do machado como ele pode neutralizar meu escudo e golpear com a espada curta enquanto estou sem ação.  Existe aqui um duplo benefício: vou ter de melhorar ainda mais o que eu sei se quiser continuar evoluindo e, quando o cara do machado for enfrentar outro escudeiro ele terá muito mais chances de vencer.

Assim, sempre que eu posso ensinar o pouco que eu sei, eu o faço. Seja nas modalidades que eu me saio melhor (como espada de duas mãos ou espada e escudo) como nas que eu não sou assim tão chegado.

Mas eu percebo que nem todos são assim. Algumas pessoas simplesmente não gostam de serem ensinadas. Eles são o que chamo de descobridores de técnica. Eles querem se superar descobrindo por eles mesmos maneiras de vencer qualquer técnica ou postura que se apresente diante deles. De certa forma eles estão trilhando o caminho mais longo: eles vão apanhar um bocado para descobrirem a brecha na defesa do escudeiro ou o timming perfeito para atacar o lanceiro, mas pode ser que isso os enriqueça ainda mais do que qualquer outra forma de aprender. Pode ser que ao invés de buscar o tutorial de dual na internet ele assista episódios de sua série favorita até aprender por si mesmo como fazer aquelas manobras. 

Nenhum dos dois é melhor que o outro. Ambos são apenas diferentes. E com cada um deles o grupo evolui de uma forma distinta. Quando temos uma maioria de aprendizes o grupo cresce de forma mais homogênea e o desenvolvimento é mais constante, mesmo que a velocidade não seja lá essas coisas. Em grupos onde a maioria é de descobridores o desenvolvimento do grupo acontece apenas a nível pessoal, absolutamente heterogêneo, com picos de desenvolvimento rápido seguidos de longos momentos de calmaria.

Um grupo não precisa nem ao menos escolher uma das vertentes: ele pode muito bem prosperar com pessoas que aprendem e com pessoas que descobrem.

Mas e na sua opinião, o que é melhor para o grupo? Bem meu pai tinha uma frase muito legal sobre isso. Ele dizia que se você quer chegar em algum lugar rápido você vai sozinho. Mas se você quiser chegar longe, vá em grupo.



domingo, 22 de março de 2015

O que levar num treino de Swordplay?

Acho engraçado que algumas pessoas vão para o treino de Swordplay completamente despreparadas. E nem estou falando de pessoas que vão pela primeira vez. Vejo alguns erros se repetirem treino após treino, como se as pessoas fossem incapazes de corrigir a si mesmos.

Pensando nisso e em mais algumas coisas resolvi fazer uma lista comentada daquilo que você pode (e deve) levar para o seu treino.

1 – Roupas leves e calçado firme. O treino de Swordplay é uma atividade aeróbica. Significa que você vai correr, pular, esquivar, atacar, defender, enfim, vai se mexer muito. Uma roupa leve e folgadinha ajuda você a transpirar bem, não fica colada no corpo e nem fica pesada. Um calçado firme, como um tênis de corrida, botas ou mesmo chuteiras ajudam você a proteger as articulações e os ligamentos dos pés, ajudando a evitar entre outras coisas a indesejável torção de tornozelo. Sem falar que se você usa bata ou tablar por cima de tudo uma roupinha leve ajuda com o calor.

2 – Água, muita água. Conversei com uma amiga que é preparadora física e personal trainer e ela me disse que 200 ml de água para cada 15-20 minutos de exercício intenso. Neste caso leve quantas garrafas puder. Mesmo se o treino for leve ou moderado você deve levar sua própria reserva de água. Não conte com bebedouros no local ou com a bondade de algum colega mais preparado que você. Leve água em boa quantidade e fim de papo.

3 – Se você tem alguma arma pessoal em treino não se esqueça de levar sua caixinha de primeiros reparos para alguma eventualidade. Eu aconselho levar uma caixa de sapatos pequena com um tubo de cola branca comum, tesoura sem ponta, fita isolante, silvertape e um tubinho de cola instantânea do tipo “superbond”. É o bastante para reparar de emergência 90% dos problemas que a sua arma pode apresentar em combate, como rasgar ou descolar algum pedaço. Procure levar também uma arma extra, caso os reparos sejam além das capacidades da caixinha.


4 – Um kit pessoal de primeiros socorros também ajuda. Não precisa ser um gênio para saber que o Swordplay é um esporte de contato e que cedo ou tarde você vai se machucar. Cortes e pequenos roxos por esbarrões ou golpes mal dados por partes descobertas de armas de espuma são relativamente comuns. Um pouco de álcool, soro, gaze, algodão, ataduras, mertiolate, bandaid, gelol. Não espere que os organizadores do treino tenham isso à disposição. Seja proativo e preocupado com a sua segurança e a dos outros.

5 – Entusiasmo e vontade de se divertir. Sério. Não deixe essas coisas em casa quando sair para o seu treino. É um momento legal, de reencontrar os amigos, condicionar o físico, se divertir e brincar de forma saudável com pessoas que têm o mesmo hobbie que você. Nada de chegar no treino com a cara amarrada e pronto para descontar nos outros todas as patadas que o seu chefe, a sua esposa, a sua sogra ou seja lá quem for deu em você durante a semana. Os outros jogadores não merecem isso de você! Deixe seus problemas fora do treino e divirta-se com seus amigos. Você merece e eles também.



Biografia de imagens: 

Treino de Swordplay: Dragon Style - São José do Rio Preto - http://larpds.com.br/page/3/
Caixa de ferramentas e Caixa de primeiros socorros - google images. 


A Aliança de Beufort

Olá gentes!

Se você estiver em Brasília não deixe de conhecer o maior e o melhor grupo da região. A Aliança de Beufort. Com a presença de 4 reinos na capital federal e dois reinos irmãos no nordeste é um grupo superorganizado e legal de se treinar o boffer combate. 
Segue abaixo ou vídeo do grupo - um pouco velhinho, precisa de atualização para ontem - que ilustra bem o que o esporte representa. 



Longa vida ao swordplay!

PS: Tentei colocar o vídeo aqui, mas não consegui. fica apenas o link, ok?

sexta-feira, 20 de março de 2015

Kendô para Swordplay (parte II)

Hasso no Kamae

Hasso no Kamae também é conhecido como o Kamae da Madeira. A espada fica posicionada ao lado direito do corpo, com a ponta voltada para cima, em um ângulo que varia de 45 a 20 graus em relação ao solo. Quando assume-se Hasso no Kamae, ele deve ser reto e forte como uma árvore, capaz de respeitar os seus adversários "de cima". É uma postura elevada, que economiza a energia do usuário, uma vez que a espada já está a “meio caminho andado” para desferir o golpe.














Vantagens:
·         Posição elevada
·         Ofensiva/Defensiva

·         Alcance longo

segunda-feira, 16 de março de 2015

Kendô para Swordplay (parte I)

KENDÔ PARA SWORDPLAY




O kendô (ken=espada, do=caminho), também conhecido como o caminho da espada é uma arte marcial moderna (gendai budô), desenvolvida a partir das antigas técnicas de combate dos samurais antigos (budô), chamadas em seu conjunto de kenjutsu (Ken=espada, jutsu=ofício).

No Japão feudal existiam tantos estilos de kenjutsu quanto existiam famílias de samurais.  Aliás, cada família tinha sua própria técnica e estilo. Muitos deles se perderam no tempo, mas alguns conseguiram chegar até os dias de hoje, sendo inclusive praticadas por escolas e dojos específicos em especial o Hyoho Niten Ichi Ryu, de Miyamoto Musashi, o Suio Ryu, imortalizado pelo mangá Lobo Solitário, e o Shinto Ryu.

O kendô pode ser realizado com uma ou duas espadas (ito=uma, nito=duas). Ele tem apenas cinco golpes: Men (cabeça), Kotê (pulso, punho ou antebraço), Dô (abdômen, costelas), Tsuki (estocada no pescoço), e Sunê (canela).

Como no Swordplay golpes na cabeça são proibidos, o praticante deve se concentrar em golpear as áreas permitidas, como o peito (dô), os braços (kotê) e as canelas (Sune), tomando muito cuidado para que as estocadas (tsuki), quando houverem, acertem sempre a região do peito sem buscar o pescoço do oponente.
O Sune tradicionalmente só é usado nas canelas do oponente e só podem ser desferidos por usuários de Naginata. Mas no swordplay esse golpe pode ser desferido a qualquer altura da perna, tomando cuidado para não acertar zonas proibidas, como os genitais.
GOLPES E POSTURAS


Modernamente divide-se o kendô em cinco posturas (kamaes), embora possa-se encontrar dezenas de formas derivadas de cada postura. A partir de cada postura é possível dar os seguintes golpes: dô, kotê, sunê e tsuki.


Chudan no Kamae
Este é o mais básico e fundamental Kamae, e serve como a raiz de todos os outros. A espada é posicionada à frente do corpo, apontando para a garganta do oponente e buscando manter a linha central. Chudan também é conhecido como o Kamae de água devido à sua flexibilidade e capacidades adaptativas. Um forte Chudan no Kamae serve tanto para produzir um forte ataque como uma defesa impenetrável.

Vantagens:
•             Posição média

•             Ofensiva

•             Deriva outras posturas

domingo, 15 de março de 2015

Dez dicas para usar bem a sua espada.

- Você sabe como usar essa coisa? – perguntou Don Diego a Alejandro, referindo-se a espada que ele portava. 
 - Sim – respondeu sem muita confiança Alejandro – A parte pontuda da espada vai no outro homem. 
- Sinto que teremos muito trabalho pela frente – disse, desanimado, Don Diego. 


A cena clássica do filme “A máscara do Zorro” (The mask of Zorro, 1998, EUA) estrelado por Anthony Hopkins e Antônio Banderas ilustra bem aquilo que eu quero abordar neste pequeno artigo: como empunhar uma espada. E você já está no Swordplay faz algum tempo este artigo talvez não tenha muito a acrescentar para você. São apenas fundamentos, mas se você quiser, sinta-se à vontade para revê-los. Pode ser que ajude você a aprimorar alguma técnica ou golpe. Se você ainda é um iniciante este artigo é para você. Divirta-se com as dicas a seguir. 

1. Pegue sua espada com a mão dominante (nesse artigo presumiremos que ela é a direita, enquanto a não-dominante é a esquerda. Inverta se você for canhoto) logo abaixo da guarda e pegue o pomo (parte inferior da espada) com a mão esquerda. Se o pomo for muito desconfortável de pegar, use a pegada de duas mãos básica. 

2. Com a mão esquerda, pegue a espada firmemente com os dedos mindinho, anelar e médio, os outros devem pegar a espada com meia firmeza. A mão direita não é usada para golpear! 

3. Segure a espada de maneira que o pomo fique logo acima do umbigo (não descanse a mesma na barriga, mantenha-a um pouco afastada) e vire a ponta para algum lugar entre o esterno e a garganta do adversário. Cada escola de esgrima manda mirar num lugar diferente: a esgrima japonesa manda que se mire no pescoço e a esgrima alemã manda mirar nos olhos. Assim, se o inimigo lhe atacar, será atingido pela sua arma. 

4. Ao golpear, erga a espada para cima, levando a mão esquerda acima dos olhos, e então faça a arma descer no inimigo usando a mão direita para guiar a lâmina e a esquerda para determinar a força dela. A mão direita deve ser o eixo ou pivô. Não esqueça de que no Swordplay não acertamos a cabeça do adversário, por isso certifique-se que esta mirando nos braços, no tronco ou nas pernas do oponente. 

5. Agora os pés. Ponha o pé esquerdo atrás do direito (ao contrário se você for canhoto) e fique na parte da frente do pé esquerdo. Mantenha o equilíbrio! 

6. Quando golpear, empurre com o pé esquerdo, deslizando o direito pelo chão e erguendo a espada, agora leve o pé esquerdo de volta para a posição inicial e golpeie! 

7. No meio do golpe, mantenha o braço direito reto (mas não o trave, para não quebrá-lo) e dobre quando ele chegar à sua cabeça. Reverta o que fez para golpear, mas lembre-se de usar a mão mais próxima do pomo para golpear e a dominante para guiar a lâmina. 

8. Pratique os golpes. Não os desfira fracamente, mantenha-os poderosos e completos. Tenha um grito de guerra forte (também conhecido como kiai) para que seus golpes continuem fortes. Depois que você estiver bom em golpes individuais, tente uma cadeia de investidas. Mire no braço direito e aproveitando o rebote do golpe aproveita para acertar o esquerdo! 

9. Tenha sempre humildade. Não importa a quanto tempo você pratica ou o que sabe sobre determinado estilo de luta ou forma de combate, sempre vai ter alguém que sabe mais do que você. E mesmo que você não chegue a encontrar essa pessoa mantenha seus olhos e mente sempre abertos. Você nunca sabe quando pode aprender alguma coisa nova com alguém que acabou de começar. 

 10. E finalmente, NÃO DESISTA! Se quiser ser um espadachim, é preciso treinar diariamente. Se você ficar enferrujado, ficará para trás.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Dica de material

Dica de material.



Um dos aspectos mais interessantes do swordplay é justamente a possibilidade de que os próprios jogadores produzam seus equipamentos.


Diversos tutoriais na internet permitem que se faça isso, com mais ou menos detalhes. Verdadeiras vídeo-aulas podem ser encontradas on line, apresentando os mais diversos materiais e técnicas para a produção de armas, escudos e peças de armadura.

Um bom weapon-maker (“ferreiro” ou “construtor” em tradução livre) tem uma série de preocupações em mente quando vai confeccionar uma nova peça. A qualidade do material, o preço a ser pago por ele, a facilidade de aquisição, sua durabilidade... todos esses e mais alguns aspectos são itens que acompanham estes artesões e que proliferam em listas de discussão e sites dedicados à fina arte de produzir espadas de espuma.


Hoje, gostaria de indicar um material que vem satisfazendo muitas de minhas necessidades enquanto construtor de armas, justamente por sua durabilidade, flexibilidade, resistência, e preço. Estou falando do eletroduto.


O eletroduto é um conduíte que carrega a fiação. É um elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não, destinada a conter condutores elétricos, permitindo tanto a enfiação quanto a retirada dos condutores por puxamento. A função principal de um eletroduto é proteger os condutores elétricos contra certas influências externas (por exemplo, choques mecânicos e agentes químicos) podendo também, em certos casos, proteger o meio ambiente contra perigos de incêndio e de explosão, resultantes de faltas envolvendo condutores.

Diferente do PVC marrom (muito mais comum e mais quebradiço) e do cano para água quente (muito mais caro) o eletroduto é uma excelente opção para fazer o esqueleto interno de espadas, o cabo de machados e até lanças por sua resistência, preço e facilidade de aquisição.


Venho usando o eletroduto Amanco de ¾ e de ½ polegada na construção das minhas espadas e machados. O resultado são armas leve, flexíveis e elegantes, que agüentam muito mais punição do que suas contrapartes feitas em PVC marrom. Aliás, um bom construtor deve pensar em abandonar o PVC marrom o quanto antes.


A barra de eletroduto está disponível na cor preta e pode ser encontrada em quase todas as lojas de material de construção, por um preço que varia de R$4,00 a R$6,00.

'>preço que varia de R$4,00 a R$6,00.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Dicas para quem está começando

Olá Gentes!

O swordplay é uma das modalidades esportivas que mais vem ganhando adeptos nos últimos anos. Graças a isso um grande número de clãs, associações e grupos dedicados à prática do esporte vêm surgindo em todo Brasil. Basta uma rápida busca do Google ou no YouTube para ser inundado por uma imensa quantidade de vídeos, tutoriais, dicas e performances de grupos, em treinos, festas ou eventos.

Então, com toda essa quantidade de vídeos, links e páginas você não deveria ter problema nenhum para começar, certo? Não é bem assim. A lista a seguir trás para você uma série de dicas de como começar, onde começar, como se comportar, e que lugares são mais indicados para você começar sua carreira como espadachim de boffer. Está pronto? Vamos lá.

1 – Busque e fortaleça grupos na sua região.
A força do esporte como um todo está no seu número de bons praticantes e grupos. Então, antes de sair por aí reunindo amigos da rua, da quadra ou do condomínio para se baterem com espadas de espuma na pracinha perto de casa, vale à pena verificar se não existem grupos na sua região. É quase certo que se sua cidade for um grande centro urbano terá pelo menos um grupo na cidade esperando você de braços abertos.

Mas e quando não tem grupos da sua cidade? Um bom lugar para começar é nas grandes associações no Facebook, como a Liga Nacional de Swordplay. Lá existe um tópico só para você localizar grupos perto de você. É uma boa maneira de fazer amigos, pegar dicas on line e conversar diretamente com alguém que conhece alguém, que conhece alguém que pode indicar você a direção correta.

Mesmo que não existe nenhum grupo ou clã nas suas redondezas (ou quadradezas) pelo menos você vai travar contato com grupos grandes que podem dar dicas importantes sobre como montar e manter o seu grupo. Com essa informação é mais fácil começar.

2 – Seja humilde.
Você chegou num grupo novo, e é o seu primeiro dia de treinos. Não dê uma de gostoso, de sabichão. Seja humilde e aprenda tudo o que puder com seus colegas de treino que já estão a mais tempo que você no caminho da espada de espuma. Mesmo que você já tenha treinado alguma arte marcial antes que lide com espada ou alguma outra arma branca (kendô, espada chinesa, esgrima olímpica, etc...) você ali ainda é o novato. Não se preocupe. Vai chegar o momento em que você vai dividir seus conhecimentos com os outros.

3 – Seja dedicado.
No começo você vai treinar apenas com uma espada simples e depois vai evoluindo para outras modalidades e estilos. Dedique-se a aprender o máximo que conseguir da espada. Ela é a base para o dual, para a lança, para o escudeiro, para o martelo, para o machado, enfim, para todas as outras armas, além de ser muito versátil, fácil de conseguir e manter.

Procure também manter uma regularidade nos treinos. Se o treino é todo sábado ou todo domingo, avise quando você não vai e procure manter uma boa freqüência de treinos. Assim seus colegas vão saber que podem confiar em você e seu grupo vai ganhando força, atraindo mais pessoas, e desenvolvendo suas potencialidades cada vez mais.

Aprenda a ouvir e acatar o conselho dos outros. Se um membro mais graduado enxergar em você a potencialidade para usar determinado estilo de luta, arma ou posição no campo de batalha dê uma chance a esse conselho. Depois, se você não gostar, pode seguir seu próprio estilo.

4 – Seja respeitoso.
Essa é uma espécie de regra de ouro para todas as situações do mundo e não apenas para um esporte de contato como o swordplay. Quando você respeita os outros, quando você é educado, você fortalece seu treino, seu grupo, sedimenta amizades para além dos momentos da luta e das batalhas e cria para si e para os outros um ambiente que todo mundo quer fazer parte.

Dessa forma, evite ser desrespeitoso, evite rir ou fazer chacota dos colegas e troque a crítica destrutiva pela palavra amiga. Ao invés de dizer “Fica esperto seu burro, você deixou aquele escudeiro passar e matar todo mundo” diga algo como “Cara, você lutou bem no último round. Mas fica espero com os escudeiros, que eles estão achando que passar pela gente é fácil. Vamos mostrar que eles estão errados!”. Incentive, motive, e acima de tudo saiba perdoar.

Da mesma forma, conheça todas as regras do seu grupo e trate de segui-las. Aprenda essas regras e saiba que elas são a base da boa convivência entre você e seus colegas.

5 – Mantenha seu equipamento em bom estado.
Essa parece óbvia, mas como tudo o que parece óbvio na vida, nem sempre é. Mantenha seu equipamento pessoal sempre em ordem: limpo, organizado e em boas condições de uso. Se for preciso repare suas armas e armaduras, preferencialmente, antes do treino. A segurança de todos (a sua e a de seus colegas) deve ser vir sempre em primeiro plano. Se durante o treino sua arma quebrar, nada de ficar chateado: coisas assim acontecem o tempo todo! Tente consertar e se não der, paciência.

Da mesma forma, se você usar armas do reino ou do clã, seja duplamente cuidadoso com elas. Primeiro porque não são suas armas – são emprestadas. Segundo porque se você as danifica alguém vai ter de gastar tempo e material para colocar tudo em ordem. Mesmo que você tenha dinheiro para pagar pelos estragos, seja um cara bacana e mostre respeito e cuidado com os frutos do trabalho alheio.



Essas eram as dicas para hoje. Em breve devo retornar com mais dicas. Stay Sharp, stay alive!

quarta-feira, 11 de março de 2015

Betão.....

Olá gentes boas,

Eu sou o Valberto. Tio Betão ou simplesmente Betão para os amigos. Comecei nesse negócio de swordplay a pouco tempo, mas venho curtindo muito. O objetivo deste blog é ser um lugar para postar vídeos, fotos, textos e informações que podem ser úteis a outros praticantes dessa nobre arte.
Fiquem à vontade.

A Importância da Malícia e da Cautela nas Relações Sociais no Swordplay

Na complexidade das relações humanas, é inevitável que, independentemente de quão bons sejamos e de quanto nos importemos com os outros, sem...