domingo, 7 de fevereiro de 2016

Refazer é mais complicado que sair do zero.

Desde que comecei com esse lance de swordplay eu tenho aprendido muita coisa sobre a mecânica da forja de espadas. Com canais como o Magnus Legio ou o Belator ou mesmo com outros canais alternativos aprende-se os rudimentos da forja. É edificante ver que você pode construir armas do nada, usando apenas o material e a técnica certa.

Mas é a experiência do dia a dia que nos ensina a reaproveitar material. Aquela espada longa que quebrou vira uma proeminente adaga; a alabarda vira um machado tomahawk; o escudo grande vira um broquel. Fazer novos itens com peças sobressalentes é uma boa forma de alimentar a criatividade, poupar custos e manter o forjador afiado. O brasileiro é naturalmente um gambiarreiro natural.

Mas quando o assunto é refazer, ou seja, restaurar parece que a coisa muda de figura. Como é complicado restaurar aquela espada que se quebrou bem no meio. Como é difícil recuperar aquela guarda feita com todo cuidado por um ferreiro que nem esta mais por aqui. É bem mais fácil (e muitas vezes mais seguro) rapinar aquele material e fazer outra. 

Recentemente eu troquei a lateral de uma das minhas primeiras forjas. Uma espada tipo viking, de uma mão. Meses de combates tenham deixado a estrutura mais dura do que deveria e eu precisava trocar o acolchoamento para manter a espada macia e segura. Mas como deu trabalho fazer todos aqueles cortes em volta da lâmina principal. Foram dois dias de muito trabalho. E o resultado? Bom, não posso dizer que ficou como eu queria, mas a espada está de volta ao trabalho.   


Cada vez mais eu respeito quem é capaz de fazer uma boa restauração. 

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