quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Bastão no swordplay: usos e definições

Não faz muito tempo um amigo e colaborador do blog me inquiriu sobre os motivos do bastão não ser uma arma permitida no swordplay. Como ele me pegou de surpresa eu respondi os motivos mais comuns e dei o assunto por encerrado. Mas hoje, passadas algumas semanas, eu resolvi revisar os motivos de minha recusa em aceitar o bastão como uma arma válida de swordplay e gostaria de compartilhar minhas  reflexões.

O bastão é uma das armas mais antigas da humanidade e uma das mais fáceis de se conseguir. Um cabo de vassoura ou enxada, um tronco fino de árvore reta ou um galho maior que 1,20m já pode ser considerado um bastão. Apesar de sua fácil aquisição, seu manejo adequado exige mais técnica do que o praticante iniciante pode acreditar.  O bastão é uma das poucas armas marciais consideradas simétricas, ou seja, podem ser usadas igualmente para qualquer lado.

Praticamente todas as artes marciais antigas possuem um bastão e um uso para ele. Os antigos samurais usavam o Jô (um bastão de 1,3m de comprimento, cilíndrico, com pelo menos 3cm de diâmetro); o kung fu, o hapkidô, o karatê e ninjutsu usam o bastão Bô, que basicamente é um pedaço de pau de comprimento variante entre 1,80m e 2,1m. Esse bastão de madeira é geralmente feito de bambu.

Nas séries de TV e na ficção, o bastão é usado por vários personagens, como por exemplo Goku em Dragon Ball ("Bastão Mágico"), TenTen em Naruto, Jade em Mortal Kombat, Donatello em Tartarugas Ninja, Tim Drake (Robin III) em Batman, Cheetara em ThunderCats, Diana em Caverna do Dragão, Gambit em X-Men, Morgan Jones em The Walking Dead, só para citar alguns. Ou seja, existem vários motivos para um jogador típico de swordplay querer empunhar um bastão.

The Stick of disagreement

Uma das principais críticas que se faz ao uso do bastão no boffer swordplay é a sua segurança. Um bastão pode atingir altíssimas velocidades graças a seu formato e aerodinâmica e portanto, pode, potencialmente machucar bastante um praticante. A cobertura tradicional para o bastão é o isolante térmico ou isotubo com cobertura plástica para ar condicionado. Mesmo assim o isotubo dá poucos centímetros de espessura de espuma, tendo este que ser complementado com tiras de PI ou espuma de flutuador. Um bastão coberto assim, de forma razoavelmente segura, pode ficar bem gordinho, o que atrapalharia o seu uso.

Outra crítica a ser lavada em consideração é o tamanho da arma e seus pontos de golpe. Um bastão de 1,8m de comprimento é, na verdade, uma parte válida de arma para golpear com 1,8m de comprimento. É incrivelmente apelão. É como se você tivesse uma espada com 1,8m de comprimento que poderia golpear em qualquer direção. As pontas, o meio, as laterais... tudo é golpe válido. E se você pensa que ele não é efetivo contra um oponente de armadura está muito enganado: no mundo antigo muitos cavaleiros de armadura foram derrotados pelo cabo de um ancinho, porque golpes de impacto quebram ossos!

Entretanto os dois problemas citados não são realmente problemas, já que ambos podem ser contornados. As armas de swrodplay são mesmo meio gorduchas, feitas com o propósito de não machucar. Se uma pessoa que usar o bastão vai ter que se acostumar em segurar algo mais “volumoso” do que ele está acostumado.  Então, se aquele seu amigo que praticou Kung Fu quer mesmo usar um bastão como o Rei Macaco, deixe... desde que o bastão seja seguro.

Uma forma de limitar a apelação do bastão é diminuir seu dano: onde quer que o bastão acerte só causará um ponto de dano. Eu sou contra esse tipo de postura, mas é uma solução possível. Outra coisa que pode ser feita é delimitar que áreas do bastão que podem causar dano, deixando uma parte que não causa dano, como o centro, por exemplo. Neste caso a arma pareceria muito mais uma lança dupla, mas com uma área de contato bem maior.

A grande questão é que tudo pode e deve ser adaptado para a prática. Dizer não é muito fácil. Não é a nossa praia. 

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Entrevista: Warlike Souls

Antes de tudo galera, obrigado pela oportunidade e por cederem um pouco do seu tempo para essa entrevista.
Nós agradecemos e muito pela oportunidade, e agradecemos a paciência de nos atender bem cedendo seu espaço para conversarmos!

Poderiam se apresentar rapidamente, dizendo como começou no swordplay?
O WARLIKE SOULS iniciou-se pelo de desejo de criar um jogo real e envolvente onde os jogadores pudessem combater entre si com acessórios de combate de forma segura e divertida.
Nossa ideia é proporcionar um sistema de luta diferenciado e inspirado em Games, Animes e Artes marciais. 
Os criadores do sistema Warlike Souls são os profissionais de Educação Física, Prof. Esp. Clériston Sales e o Prof. Esp. Felipe de Arruda, ambos são professores de artes marciais, cosplayers e amantes de games.

O que se faz no clã?

Temos o intuito de unir praticantes de swordplay e seus grupos, e também incentivar através de eventos e treinos a prática desta atividade que traz grandes benefícios sociais, psicológicos e físicos.


Origem do nome do clã, signos, cores favoritas
Nome: Warlike Souls, que tem o significado de ALMAS GUERREIRAS;
Nossas cores são: Branco, preto, vermelho e amarelo.
Nosso brasão:
*Escudo simboliza a nossa força em sempre procurarmos estar unidos;
*Espada simboliza a seriedade dos combates sempre elevando os lados físicos, psicológicos e sociais.
*As duas asas simbolizam o equilíbrio para enfrentar todos os obstáculos, e o aprimoramento de nossas habilidades para crescermos juntos.

Quantos membros vocês têm atualmente?
O Warlike Souls tem grande foco em atender muita gente, sendo as que treinam conosco, de outros clãs, e quem quer nos conhecer.

Para jogar, as pessoas fazem cadastros e nestes anos de existências e atualmente passamos de 350 pessoas que jogaram no nosso sistema de batalhas.


Somos uma equipe pequena, mas atendemos muita gente!

É complicado manter um clã?
Sim e não!

Fazemos muito esforço em manter divulgar nosso trabalho, debatemos muitas ideias para montar boas estratégias de treino, batalhas e eventos para sempre apresentar algo de qualidade para as pessoas, e também tem de ser prazeroso para nós para desenvolvermos um bom trabalho!

Quais são as maiores dificuldades que vocês encontram?
Espaços físicos apropriados para o desenvolvimento dos treinos e batalhas!
Mas estamos nos esforçando para conseguir lugares adequados para muitas pessoas de nossa cidade vir jogar conosco, e também da região! 




Quais são os maiores desafios para manter um clã de swordplay?
Compartilhamos muitas ideias com outros grupos, e parece ser grande a questão administrativa em manter os materiais sempre seguros. Também tem a questão das pessoas se manterem ativas, com o propósito de fazerem as atividades com boa regularidade.

Como vocês fazem para captar novos membros e manter uma estrutura sólida de treinos?
Procuramos desenvolver treinos e eventos com qualidade, e utilizamos bem as mídias sociais. Estudamos muito para obter informações que elevam nossos sistemas de batalhas com bom atendimento gerando retornos das pessoas que nos conhecem que também levam novos praticantes!

Como é a recepção dos novatos?
Interessante que sempre estamos recebendo gente nova que fica olhando querendo conhecer nossas atividades (passam, ficam vendo os outros participarem e perguntam). Estamos prontos para ensinar quem aparecer e buscamos recepcionar bem as pessoas. Às vezes só acontece uma conversa, mas em outro momento a pessoa acaba praticando.

Também temos boas relações com grupos locais, onde trocamos muitas experiências sempre com respeito sobre as opiniões!

Todo tipo de pessoa é bem vinda para treinar ou vocês têm alguma restrição?
O Warlike Souls tem como finalidade levar toda a emoção das batalhas para todas as pessoas!
Temos vários registros em fotos, mas este de um evento de 2016 foi bem marcante.





Rolou muita emoção de toda equipe e de quem estava assistindo!
Crianças, adolescentes, adultos, idosos... Quem quiser participar sempre daremos um jeito de atender bem, pois o Warlike Souls é para todos!

Aqui no DF, local não é um problema para treino. Existem, literalmente, dezenas de espaços públicos disponíveis. E com vocês é assim também?
Há alguns espaços, mas nem todos oferecem estrutura para proteção do clima, ou para atender necessidades fisiológicas!

Também há alguns lugares em que o terreno é irregular e pode proporcionar algumas lesões!

Qual a maior dificuldade que vocês enfrentam para viabilizar os treinos?
Muito interessante é que se marcarmos os treinos e divulgamos nossos eventos, o pessoal que é comprometido sempre dá um jeito de aparecer, mesmo com as dificuldades citadas! Procuramos parcerias com grupos locais e treinamos juntos, aprimorando os treinamentos, e convidamos para nossos eventos, assim ambas as partes ganham com um fluxo bacana de pessoas!
Nesta parte nos sentimos gratos pela presença do pessoal participante, e estamos sempre pronto para disponibilizar atividades!

Qual é o roteiro de um treino normal de vocês?
Como somos professores de Educação Física, temos todo o roteiro de treino deste a preparação física, psicológica, tática e batalhas entre os integrantes.
Tudo acompanhado e corrigido (quando necessário), por nós dois e as vezes com participantes especiais convidados.




O que uma pessoa que nunca veio ao treino de swordplay pode esperar do grupo?
Acolhimento!
Acho que é o que as pessoas mais procuram quando vão praticar alguma atividade que se identificam ou querem conhecer!
Acolhimento é importante para o crescimento do swordplay, bom para o grupo e também para o desenvolvimento de cada pessoa dentro e fora das atividades!




Como é a relação de vocês com as mídias e redes sociais?
Estes são nossos meios de comunicação

Temos muita atenção com o material que vai para estas mídias, pois temos como missão atender bem as pessoas!




O que vocês acham dos vídeos de treinamento on-line? São válidos? Ou é só bobagem?
São bons!
Os conhecimentos são válidos e cabe filtrar para absorver o melhor que se adequa as nossas necessidades!
Quando iniciamos, pesquisamos muito, e com o Warlike crescendo estamos pesquisando o dobro!




Como funciona a evolução pessoal dentro do clã?
No Warlike Souls cada participante tem a emoção de estar em um GAME LIVE, onde para entrar tem que passar por um cadastro de batalha, e o participante recebe um número!

A cada vitória ou derrota dentro dos nossos sistemas de batalhas, há pontos de experiências que são computados em um RANKING, que gera a evolução de quem joga!
Todos que entram iniciam com acessórios básicos (punhais, uma espada), na medida em que atingem os pontos necessários “destravam” novos acessórios. Ao alcançar o 5º nível o jogador poderá escolher sua profissão entre: BÁRBARO, ARQUEIRO, CAVALEIRO, MAGO, MONGE. 

A também os sistemas de batalha em modo história, onde as equipes passam por aventuras e enfrentam grandes chefes BOSS WARLIKE SOULS caracterizados que podem “dropar” itens especiais.

Até onde um novato pode chegar, se for esforçado o bastante?
Quem entra no Warlike pode futuramente ser um grande desafiador, pois se manter a frente no RANKING não é fácil, pois muita gente demonstra querer batalhar para evoluir e ganhar!

Respeitamos muito desde o novato até as pessoas mais experientes. Pedimos que as pessoas lutem com respeito e diversão.

Mais ou menos um ano e meio atrás o meu grupo fez uma ação social com doação de roupas e agasalhos para um lar de idosos. Vocês têm ações semelhantes? O que acham desse tipo de coisa?
Temos planos para realizar ou neste ano ou ano que vem um dia de batalhas para arrecadar itens para projetos sociais!
Esta parte é importante não só para o grupo, mas também para a sociedade ver o quando unidos podemos fazer coisas incríveis ao próximo!


OBS: Parabéns pela ação de vocês para o lar dos idosos!

Vocês acham que o swordplay vem crescendo nos últimos anos no Brasil?
Com certeza!

Acompanhamos muitos grupos surgindo, principalmente nas fontes do facebook, e o interessante que cada um se adequa da melhor forma para passar o swordplay!

O que falta para um desenvolvimento maior da atividade desportiva no Brasil?
Observamos que muitos grupos se unem para promover eventos para difundir o swordplay, e tem bons resultados. Também vimos que alguns grupos conseguiram parcerias com prefeituras, este é o caminho para o desenvolvimento!

Achamos que uma questão de tempo para ser uma atividade bem reconhecida e com as mídias sociais a informação chega mais rápido!
Por nossas experiências vemos como é rápido uma pessoa ver nossas publicações e acaba levando um(a) amigo(a) e depois aparecem nos treinos e isso vai tomando proporções maiores!


Caras, obrigado mesmo pela entrevista. Gostariam de comentar mais alguma coisa?
Nós agradecemos e muito pela oportunidade!

Gostaríamos de convidar Guerreiros e Guerreiras para mais um evento da Warlike Souls Brasil, que vai garantir muitas batalhas e premiação para os 3 primeiros colocados!

Esperamos vocês!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Tá dodói? Fique em casa...

João Bernardes: Dois ligamentos rompidos, três parafusos, mais umas semanas de gesso e sem treino.
Valberto Filho: Tudo isso com uma queda andando pela calçada? Porra, como é que você viveu esse tempo todo para treinar?
João Bernardes: Pois é. Eu faço um monte de coisa que seria mais perigosa e nunca me machuco... Mas andando de boa na calçada sempre me ferro (deve ser por não ficar tão atento, sei lá). Tá foda ficar sem treinar viu? Daqui a pouco vou tentar pelo menos treinar espada única com a esquerda mesmo.

Esse diálogo com o meu amigo João Bernanrdes foi colhido não faz muito tempo, numa das postagens da Liga Nacional de Swordplay. João, eu só posso dizer duas coisas: você me representa, cara. Mas seja lá o que você for fazer, não vá treinar, é sério. Eu vou explicar os motivos abaixo.

Desde que eu comecei a treinar eu me machuquei algumas vezes. É um esporte aeróbico, de contato, normalmente praticado outdoor, em parques e gramados públicos, irregulares e cheios de pedras soltas e outras coisas menos agradáveis. Além disso, eu já cheguei na idade dos entas. Quarenta anos nas costas não me fizeram mais resistente. Se eu não tivesse me machucado nenhuma vez seria mais fácil acreditar que eu não fui treinar nenhuma vez.

Segundo a Dra. Ana Lucena, Fisioterapeuta, a lesão é um evento indesejável e desagradável na vida do atleta. Infelizmente são um mal comum a todos os atletas, profissionais ou amadores. A lesão quase sempre vem acompanhada de dor, desconforto e até mesmo da incapacidade de continuar treinando. As lesões mais comuns na prática esportiva são os entorses, contusões, luxações, fraturas, distensões, cãibras e tendinites. Todas essas lesões podem ser em consequência de traumas ou trabalho excessivo da musculatura, afetando significativamente os músculos, tendões e estruturas ósseas na região acometida.

Por isso, se você se machucar como o João, ou como eu (que tenho fascite plantar), siga estritamente as orientações de um profissional de saúde devidamente gabaritado. Nada de pedir apenas um analgésico na farmácia e voltar a treinar quando não sentir mais dor.

É um dos maiores erros que você pode fazer, avisa a Dra. Ana Lucena. Uma lesão deve ser tratada adequadamente o quanto antes para que ela não evolua para um problema ainda maior. O ideal é procurar imediatamente um bom médico, ou mesmo um fisioterapeuta esportivo. Ele é o profissional que vai indicar o tratamento coreto para eliminar a dor, recuperar a flexibilidade, a força muscular e a estabilidade da área lesada, e retornar o paciente à sua prática esportiva o mais rápido possível, com segurança, dentro dos limites fisiológicos e clínicos pós-lesão.

Por mais que seja tentador, não volte aos treinos antes da hora e não busque caminhos alternativos fora dos meios profissionais para se recuperar. Siga as orientações do seu médico à risca. Respeite os limites do seu corpo e aprenda a conviver com suas limitações. Boa parte da superação de uma lesão grave é feita em cima da cama, com o pé para cima, tomando suquinho e assistindo a reprise de Berserk. 

Não se preocupe. Em pouco tempo você vai estar de volta, recuperado e pronto para outra.

Baixe sua bola, coleguinha.

Uma das três virtudes preconizadas pelos estatutos da Aliança de Beufort é a Humildade. Como eu já coloquei aqui em algum lugar, ser humilde não é baixar a cabeça e sim saber qual é o seu lugar. Vinda do latim humilitas, é a virtude que consiste em conhecer as suas próprias limitações e fraquezas, agindo de acordo com essa consciência.

Alguns autores, como Aristóteles, afirmam que ela refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é considerada pela maioria das pessoas como a virtude que dá o sentimento exato do nosso bom senso ao nos avaliarmos em relação às outras pessoas.

Não devemos, no entanto, confundir a humildade com a modéstia. Entendendo modéstia como o sentimento de acautelar-se quanto às qualidades intelectuais e morais em oposição a um exibicionismo vaidoso.

Apesar de não ter sido um praticante da humildade Sócrates parecia conhecê-la por demais. No seu aforismo “só sei que nada sei” ele eixa isso bem claro. Ao dizer que ele sabia que não sabia das coisas ele afirmava duas coisas: a sua ignorância, ao não saber de nada e o seu desejo de aprender. Ora, se ele sabe que não sabe de nada, ele pode aprender qualquer coisa!

Em outras palavras a Humildade nos leva a um conhecimento raro nos dias de hoje: o de se conhecer. E como dizia Sun Tzu: ser humilde é demonstração de sabedoria.

E por que eu estou trazendo esse assunto à baila? Cara, porque tem mesmo muita gente que se acha no meio do swordplay. Dia desses estava conversando com um colega meu sobre as diferenças regionais dos jogos. Na cidade dele a maioria das pessoas prefere o escudo redondo e com pegada de punch enquanto eu dizia que aqui no DF o pessoal preferia o escudo Heather com pegada strap. Daí, do nada, chegou um cara arrotando que nós dois estávamos errados e que na “antiguidade clássica” ninguém amarrava o escudo no braço e que isso era coisa de filme e nerd bitolado...

Na hora me deu aquela vontade de perguntar para a pessoa: vem cá, quem foi que te chamou nessa conversa, hein? Mas eu permaneci calado porque antevi que aquela era uma briga que eu não estava disposto a comprar. Simplesmente dei “calado” como resposta e ignorando o sujeito intrometido continuei conversando com o meu amigo visitante.

Talvez você não saiba amigo/amiga, mas ninguém gosta de um sabichão. Quem sabe o intrometido ache que esta abafando, mostrando quanto ele estudou nesses últimos anos, mas na verdade tudo o que ele está fazendo é se mostrando uma pessoa pouco humilde, metida e inconveniente.  

Eu mesmo procuro ser humilde sempre que posso. Num dos últimos treinos eu pedi para enfrentar outra pessoa no jogo de pega-bandeira. O jogador que eu queria evitar era rápido demais para mim e como eu não costumo (e nem posso) correr, pedi que outra pessoa o marcasse.

Então, o conselho de hoje é muito simples: seja humilde. Conheça-se muito antes de achar que conhece o mundo à sua volta. Todos ganham com esse tipo de postura.


A Importância da Malícia e da Cautela nas Relações Sociais no Swordplay

Na complexidade das relações humanas, é inevitável que, independentemente de quão bons sejamos e de quanto nos importemos com os outros, sem...