sexta-feira, 26 de maio de 2017

Ética nos treinos de Swordplay

#nãonomeutreino é uma adaptação de uma campanha parecida que rola já faz alguns anos das mesas de RPG do Brasil e de alguns países como Inglaterra e Finlândia. É uma mentalidade consciente que envolve líderes de clãs, reis, rainhas, organizadores, jogadores e jogadoras. É levantar-se contra atitudes discriminatórias, racistas e preconceituosas, afirmando em alto e bom som que tais atitudes não são e nem serão toleradas.

Não nos nossos treinos, não em nossos campos de honra.

Porque é no treino, na camaradagem com os colegas, no embate de espadas de espuma que vamos para fugir d chatice do mundo moderno, desestressar, expandir nossas mentes e corpos, sentir-nos seguros e nos divertir. E como jogadores e jogadoras conscientes que somos, criadores e mantenedores  destes espaços de interação, nós temos a obrigação de garantir que este será um espaço seguro, onde todos são bem vindos.

Com isso em mente atestamos que não temos espaço para atitudes de ódio, atitudes racistas ou sexistas de qualquer modo, feito ou forma.

#nãonomeutreino



Reteíte, marque, compartilhe, pin esta postagem e suas hashtags #nãonomeutreino, #aquisomoshonrados, #irmandadedeswordplay em seus posts para demonstrar seu apoio. E mais do que isso. Demonstre de verdade fazendo virar um realidade em seu treino, conscientizando seus amigos e colegas. 


quinta-feira, 18 de maio de 2017

Entrevista DK - às vésperas do 1º Encontro Carioca de Swordplay

Mesmo às vésperas do mais esperado evento de swordplay do Rio de Janeiro eu consegui arrancar algumas palavras da Nathália Jorge, uma das pessoas envolvidas com o evento. Entre os acertos de um detalhe ou outro do vindouro evento ela concordou em ceder algumas palavras para a nossa entrevista. Aproveitem!



1 - Como surgiu a ideia de fazer um evento deste porte no Rio de Janeiro?

Percebemos que o RJ mesmo tendo bastante praticantes e diversos grupos de swordplay, ainda​ não tinha um evento que juntasse todos os grupos, tal como o que é feito em São Paulo.

2 - DK tem sido um dos grupos mais presentes em convenções e encontros Brasil a fora. O que vocês aprenderam desses eventos? Que experiências vocês agregaram na prática de vocês?

Nós aprendemos muitos valores da cultura do swordplay, respeito às pessoas, e autocontrole. Muitos dos nossos membros começaram a praticar para aprender a controlar melhor as emoções. O grupo Graal RJ passou muito disso para nós... Nos eventos de fora do estado aprendemos algumas modalidades e regras diferentes que até usamos em alguns treinos nossos!

3 - O que podemos esperar do evento de vocês? Que modalidades?

Vocês podem esperar muita diversão e atividades intensas. Vamos ter batalhas individuais, 5 x 5, 10 x 10 e a famosa batalha campal, além de algumas atividades surpresa...

4 - O espaço escolhido por vocês para a realização do evento é adequado? (banheiros, comida, bebida, segurança...)

O espaço escolhido tem tudo isso e quem quiser pode ir até no zoológico e museu, kkkkkk... A Quinta da Boa Vista é um lugar bem famoso, é um dos pontos turísticos do Rio de Janeiro e também temos um local de emergência que podemos usar em caso de chuva muito forte.

5 - O evento é organizado apenas pelo pessoal do DK?

A ideia de organizar esse evento sempre foi cogitada por todos os grupos do RJ, mas o clã dos DKs resolveu dar o empurrãozinho e reunir todos os grupos para planejar e iniciar o evento.

6 - Alguma mensagem para os amigos que estão em casa e não se decidiram ainda por prestigiar este evento?


Esperamos todos os praticantes do swordplay do Brasil. No grupo do evento ECS no Facebook colocamos alguns lugares com valores mais acessíveis para o pessoal de outros estados que queiram vir e quem sabe até ficar um tempinho a mais.

domingo, 14 de maio de 2017

De volta... aos poucos.

Dar conselhos é uma coisa relativamente fácil. Seguir conselhos, por outro lado, pode ser bem complicado. Nas últimas semanas eu quase não tenho postado nada, mas é por um bom motivo. Eu estava em recuperação médica.

Bom, estava é modo de dizer. Eu ainda estou, mas o pior já passou. No final de março eu fui internado às pressas por conta de uma terrível dor na região do baixo ventre. Uma bateria de exames realizados mais tarde e a descoberta: uma pedra de 5mm estava alojada no canal da uretra esquerda, impedindo que a urina proveniente dos rins chegasse até a bexiga. Segundo o meu médico, Dr. Berthrand, esse entupimento já estava dando refluxo de urina nos rins. A cirurgia foi feita de emergência no mesmo dia. A fim de manter o canal aberto foi instalado um cateter do tipo duplo J e me foi receitado 10 dias de repouso absoluto. Deveria voltar em sete dias para uma reavaliação. Nada de esforço.
Imagem Ilustrativa do que
é um cateter duplo J

Quando o termo é nada de esforço, é nada de esforço mesmo. Eu passava a maior parte do meu dia deitado na cama, tomando remédios ou submetido à dieta que a minha esposa preparou com todo carinho. Até para ir ao banheiro doía, mesmo com a ação dos analgésicos.

Ao final de sete dias descobri que aquele era o começo da jornada. O médico me informou que a tomografia havia localizado outra, de 1,5cm (3x maior que a primeira!) alojada no rim direito. Eu faria uma segunda cirurgia para retirar o cateter esquerdo e para fazer a intervenção no rim direito, com laser. Depois eu passaria por mais 14 dias de recuperação em casa – com esforço zero. E depois disso eu faria uma terceira cirurgia para tirar o cateter do rim direito.

A última cirurgia aconteceu na sexta-feira, 12 de maio. Eu estou em casa. Sem cateteres. Em franca, porém lenta recuperação.

Ok, e por que jogar esse boletim médico na página que fala sobre swordplay? Por coerência. Na postagem de 09 de fevereiro (Tá dodói? Fique em casa) eu fiz afirmações sobre o que você deve fazer em caso de alguma lesão. Cito a mim mesmo: “Por mais que seja tentador, não volte aos treinos antes da hora e não busque caminhos alternativos fora dos meios profissionais para se recuperar. Siga as orientações do seu médico à risca. Respeite os limites do seu corpo e aprenda a conviver com suas limitações. (...) Não se preocupe. Em pouco tempo você vai estar de volta, recuperado e pronto para outra”. O meu médico disse “esforço zero”. E esforço zero é (justamente) não ir aos treinos.

Como sou adepto da frase de Oscar Wilde “posso resistir a tudo, menos às tentações” eu me afastei de verdade do swordplay nesses dias. Porque eu sabia que se me metesse a besta de ir a um dos treinos, mesmo para ficar sentado, olhando o pessoal treinar, eu ai acabar metendo os pés pelas mãos e ia voltar para casa mijando alguma coisa da cor de vinho talhado.

Mas Betão, você fez postagens enquanto estava acamado – poderia inferir alguém. Sim, eu fiz. E entre uma recuperação e outra ainda consegui forças para ir trabalhar. Dar aulas sentado é um desafio á sanidade.

Postagens que já estavam planejadas e parcialmente executadas foram terminadas e postadas. Mas desde 24 de abril eu não escrevo nada sobre swordplay justamente porque não há nada a ser escrito. Eu sou um escritor muito limitado. Para escrever sobre algo eu preciso viver esse algo de alguma forma. E como eu não estava treinando, bem, o melhor foi não ficar “enchendo linguiça” quando tudo que eu deveria estar fazendo (e fiz) era ver reprises de Tokusatsu no streaming.

O lance é que estamos de volta. Temos alguns trabalhos engatilhados, outros sendo pesquisados, mas eu queria um pouco da ajudar dos meus leitores. Sobre o que você gostaria que eu escrevesse?


Obrigado pela visita. 

A Importância da Malícia e da Cautela nas Relações Sociais no Swordplay

Na complexidade das relações humanas, é inevitável que, independentemente de quão bons sejamos e de quanto nos importemos com os outros, sem...