sábado, 2 de maio de 2015

Broken lance

O prazer de treinar (ou não) com lança.


Desde que comecei a treinar com swordplay uma coisa tem me intrigado de sobremaneira. A lança. Nunca fui bom contra lanceiros e sempre que os vejo em ação no campo de batalha penso que são uma das mais efetivas unidades. Um grupo coeso de lanceiros pode fazer mais estrago no campo de batalha que uma horda de soldados de infantaria leve e dúzias de escudeiros.
Pensando nisso eu resolvi mudar um pouco o meu estilo de luta, deixar um pouco a espada e o escudo de lado e tentar a sorte com as armas de haste. Não posso dizer que minha primeira experiência tenha sido o que eu esperava. A bem da verdade, não foi.
Resolvi estudar lança semanas antes de me decidir a treinar com ela. Vi um monte de vídeos com técnicas e treinamentos, desde as armas ocidentais, passando pelas orientaria e me decidi por uma alabarda: uma lança longa com uma cabeça de machado. Pode ser usada para estocar e golpear.
Construí a arma com um dois metros de eletroduto de ½ polegada, uma adaga velha (feita com cano marrom de ¾) e a cabeça do machado de tatame coberta com espuma de flutuador. Ela ficou muito bonita, mas eu deveria ter usado um cano mais grosso. Não deu outra: no comecinho do treino de hoje a lança partiu-se em duas metades.
Não posso dizer que eu fiquei triste. Melhor que quebrasse agora, bem no começo, sem dar chances de machucar ninguém. A quebra me ajudou a repensar técnicas de construção e uso de materiais diversos. Mas também não fico feliz com isso, afina de contas devotei tempo, energia e material para que a alabarda fosse criada.

Bom, de volta à mesa de trabalho.  Vamos ver se consigo fazer melhor do que antes. 

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