Certa vez perguntaram para Ronda Rousey qual era o seu herói
favorito. Sem titubear a ex-campeã respondeu que gostava muito de Dragon Ball, especialmente
Goku e Vegeta. O fã emendou em seguida: por que não o super homem? Daí ela
respondeu com uma simplicidade que se perde na tradução: porque o super homem
não fez esforço nenhum para ganhar seus poderes. E se você pensar bem essa é
uma das grandes coisas da vida: crescer a partir do teu próprio esforço. Outra
das coisas mais legais do mundo é quando te reconhecem pelo teu esforço e pelo teu
desenvolvimento pessoal.
E daí? Daí que nos grupos de swordplay essa dinâmica também existe.
E graças a deus, não existe super homem jogando. Se você quer ser “alguém” vai
ter de ser pelo teu desenvolvimento pessoal. Vai ter de suar o tabardo e levar
muita espadinha no peito. E quando eu falo isso não é apenas por conta da tua
habilidade com a tua arma de preferência. Nos grupos sérios, como a Beufort, a
Folkisgate, a Magnus Legio, o Império Kyodai (só para citar alguns) não basta
que você tenha uma boa perícia com a espada. Exige-se também um comprometimento
que vai muito mais do que ir frequentemente aos treinos. Tem a ver muito mais
com outras capacidades como companheirismo, liderança, honra, senso de justiça,
coragem, honestidade e outros predicados igualmente indispensáveis.
Por isso, se houver alguma graduação no seu grupo e você não
passar para um cargo mais elevado não fique com raivinha do pessoal de patente
mais elevada. Aproveite este momento para olhar para dentro de você e vigiar
suas atitudes. Estou lutando limpo? Estou aceitando os golpes? Estou lutando em
igualdade de condições com pessoas com menos habilidade do que eu? Eu cumpro
com o que prometi? Será que eu bato com muita força? Será que sou highlander?
Será que fico cantando golpes? Será que não tenho me esforçado o bastante?
Vale a pena olhar para si mesmo e se conhecer melhor.
Aproveite para aprender com seus erros. E por favor, não desconte nos outros
quando você não consegue crescer.
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